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Os 60 anos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), comemorados em Recife (PE), no último fim de semana contou com a participação do Governo de Sergipe, através dos secretários Saumíneo Nascimento (Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia), José Macedo Sobral (Agricultura e Desenvolvimento Agrário), e Lúcia Falcon (Desenvolvimento Urbano).

Na oportunidade foi realizado um seminário comemorativo, tendo como tema central “Desenvolvimento Regional: Avaliação, Desafios e Perspectivas para o Nordeste”. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, também esteve presente no evento.

Temas como Criatividade e Inovação, Superação da Pobreza Extrema, Financiamento para a Infraestrutura e Projetos Produtivos e, Transformações Estruturais e Perspectivas para o Nordeste foram discutidos durante o evento, tendo como expositores diretores do BNDES e BNB, secretários dos Ministérios, além de professores e cientistas do Nordeste, a exemplo de Leonardo Guimarães e Tânia Bacelar.

Na ocasião, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, assinaram contratos de colaboração financeira não reembolsável com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), no valor de R$ 38 milhões, e com o Departamento Nacional de Obras contra as Secas (DNOCS), de R$ 19 milhões.

As operações têm como objetivo promover iniciativas para minimizar os efeitos da seca nos Estados do Nordeste e também na região Norte de Minas Gerais. Os recursos serão destinados à implantação de biofábricas de sementes e mudas, à aquisição de kits de irrigação e à construção de pequenas barragens subterrâneas. O projeto está alinhado às políticas públicas da União de combate à seca, a exemplo de iniciativas como o programa Água para Todos e a Operação Carro-Pipa.

Já a definição dos municípios beneficiados levará em conta a existência de decreto de situação de emergência por estiagem ou seca, a avaliação sobre a concentração de famílias a serem atendidas e a viabilidade técnica de implantação das tecnologias em cada comunidade. Também será considerada a existência, já exigida pelo “Água para Todos”, de comitês gestores municipais, instâncias de participação que garantam legitimidade e controle social às ações.

Instalações previstas

Difundida entre as agroindústrias dos Estados Unidos e de países europeus, as biofábricas produzem mudas in vitro, possibilitando o desenvolvimento de plantas mais saudáveis e uniformes, mais rapidamente que pelos métodos convencionais. O resultado são matrizes mais produtivas e resistentes a pragas e a tecnologia pode ser empregada na produção de plantas ornamentais, mas também de batata, banana, abacaxi, eucalipto, pínus, cana-de-açúcar, além de outras plantas de valor econômico.

Já as chamadas barragens subterrâneas permitem o armazenamento da água da chuva no subsolo, auxiliando a produção de alimentos no período de estiagem. Sua construção consiste na escavação de uma vala até se chegar à camada impermeável do solo. Uma das paredes é coberta com lona plástica ou barro batido (argila compactada). Depois, o solo retirado é recolocado. A função da lona ou do barro batido é reter a água no solo.

Os kits de irrigação, por sua vez, são compostos por mangueiras, tubos de PVC, tubo gotejador, bombas, válvulas e caixas d’água, entre outros componentes. Um reservatório de 1.000 litros é suficiente para irrigar uma área de 500 metros quadrados.

Com informações do BNDES

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