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A fim de combater a desertificação e os efeitos da seca no Estado de Sergipe, o Grupo Permanente de Combate à Desertificação no Estado, (GPCD) se reuniu na manhã desta sexta-feira, 26, para atualizar informações sobre a proposta de Projeto de Lei para Criação da Política Estadual de Combate a Desertificação do Estado de Sergipe.

O evento ocorreu no auditório da Adema, com a coordenação da superintendente de Qualidade Ambiental e Desenvolvimento Sustentável da Semarh, Fátima Maynard, e da coordenadora do Plano Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PAE/SE) Vera Cardoso.

Assinada pelo secretário da Semarh, Genival Nunes, a proposta que será analisada pelo corpo jurídico da Semarh e pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente será encaminhada ao governador Marcelo Déda. 

“O Estado se prepara para mitigar os efeitos causados pela desertificação, responsável pela degradação de terras que ocorre em regiões do semi-árido. Em Sergipe, esse fenômeno vem se intensificando em decorrência de alguns fatores como pastoreio e uso dos recursos naturais da Caatinga. Diante dessas ocorrências, estamos propondo a criação de uma política pública exequível, elaborada de forma compartilhada, articulada e acompanhada por meio de representações e instâncias que possibilitem de uma maior participação e controle social”, externou Genival Nunes.
Segundo explicou a coordenadora do plano de combate a desertificação, “a Política Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca tem perspectiva de garantir às populações locais condições de vida digna para a convivência com o semi-árido, promovendo o desenvolvimento socioambiental sustentável e a manutenção da integridade dos ecossistemas característicos dessa região”, afirma Vera Cardoso.

Susceptíveis

Em Sergipe, as cidades de Canindé de São Francisco, Gararu, Monte Alegre, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora da Glória, Poço Redondo e Porto da Folha enquadram-se em áreas susceptíveis à desertificação. De acordo com dados da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, no Brasil as áreas susceptíveis à Desertificação (ADS) abrangem onze estados, incluindo Sergipe. São eles, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Bahia, Pernambuco, Minas Gerais, Espírito Santo e Alagoas.

Durante reunião, o GPCD decidiu que irão convidar os prefeitos dos municípios susceptíveis à desertificação a se engajarem no Plano Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PAE/SE).

“Analisamos, com a mudança de prefeitos durante processo eleitoral desse ano, que alguns não conhecem ainda o PAE. Nesse sentido, iremos apresentar a proposta e o plano para os gestores dessa região do semi-árido. Também foi decidido que as reuniões do GPCD irão ocorrer nos municípios envolvidos no processo de desertificação”, afirmou Vera Cardoso.

Causa

O processo da desertificação é promovido por fatores climáticos aliados ao uso inadequado dos recursos naturais em área com ecossistemas frágeis e resulta de graves agressões ao meio ambiente, afeta substancialmente a qualidade de vida das comunidades residentes nas Áreas Susceptíveis à Desertificação (ASD), reduzindo a fertilidade dos solos, perdas de reservas hídricas e da biodiversidade. Contribui também para a insegurança alimentar, a fome, a pobreza e pode dar origem a tensões sociais, econômicas e políticas.

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