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Uma antiga reivindicação dos proprietários e freqüentadores de bares da Orlinha da Praia de Atalaia foi atendida pelo Governo do Estado. Através da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), o Governo finalizou as obras de esgotamento sanitário do local, com a construção caixas de gordura individualizadas, desobstrução e completa limpeza da rede coletora e a interligação dos bares à rede.

Na Orlinha, 1.280 metros de rede coletora central de esgoto foram desobstruídos. O trecho está compreendido entre os bares da orlinha até os restaurantes ao longo da Avenida Santos Dumont. A rede se encontrava totalmente entupida por areia, lixo e sedimentos de esgoto de cozinha. Além da limpeza, essa ação possibilitou a interligação dos bares e restaurantes à rede central de esgoto.

Com a conclusão dos serviços, os proprietários de bares e restaurantes da Orlinha deixam de poluir a praia e uma lagoa localizada atrás desses estabelecimentos, como aconteceu por vários anos com despejo de dejetos sanitários e de gordura. As caixas de gordura foram dimensionadas para que sejam utilizadas em condições extremas. Segundo o engenheiro da Deso, José Orlando Santana, as caixas foram construídas para uso com autonomia de limpeza de trinta dias, mas a orientação foi de que a façam diariamente para mantê-las em perfeito funcionamento. 

O diretor-técnico da Deso, Juarez Carvalho Filho, explicou que já existia o esgotamento sanitário no local. "No entanto, a má utilização das caixas de gordura fez com que toda tubulação fechasse com a gordura. Isso provocava o escoamento do esgoto para a praia, fato que prejudicava tanto os donos de bares e, clientes, como o meio-ambiente", afirmou.

Ajuda

Para Débora dos Santos, proprietária de um bar, a obra vai ajudar principalmente no retorno dos clientes. "Havia muito mau cheiro e isso afastou nossos clientes. Na Semana Santa, por exemplo, quase não havia fregueses no bar por causa do odor, mas hoje está tudo dentro do padrão", disse, acrescentando que houve também uma redução significativa dos mosquitos.

Segundo Paulo Queiroz, proprietário de um bar localizado na Orlinha, por causa do mau cheiro muitos clientes deixavam de freqüentar o local. "A gente não agüentava mais perder freguesia devido a esse problema", contou Paulo que já tem o bar há quatro anos e desde que chegou o problema já existia.

José Alécio das Graças, gerente de um bar, disse que o esgoto que antes tomava a calçada deu lugar aos clientes. "A gente já sente que o movimento aumentou. Ninguém suportava o odor. Na época de chuva era pior ainda. A água se espalhava, demorava a secar e o que secava eram as mesas dos bares", lembrou o gerente.

Manutenção

Assim que a obra foi concluída, a Deso convocou uma reunião com os proprietários de estabelecimentos com o objetivo de passar orientações de uso adequado das caixas de gordura. Na reunião, além de expor os serviços que foram executados pelo Governo do Estado, os técnicos da Deso alertaram sobre a importância da manutenção das caixas e os problemas ocasionados pelo despejo de gordura na rede coletora. Foram passadas orientações de como executar a limpeza adequada e de que forma manter o perfeito funcionamento do sistema.

O diretor de Operações da companhia, Silvio Múcio Farias, alertou que a manutenção deve ser permanente. "Temos duas equipes que passam sempre para fazer a limpeza. Assim, evitamos o acúmulo e o entupimento. Quando houver um entupimento, o que naquela área é difícil, o caminhão faz a desobstrução. A prevenção do problema sai mais barato para o Estado", lembrou Silvio.

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