Governo capacita profissionais sobre intersetorialidade do Bolsa Família

Em busca de proporcionar maior integração entre as três áreas envolvidas no Programa Bolsa Família (Assistência Social, Saúde e Educação), a Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides) realiza a “III Capacitação Intersetorial para a Operacionalização dos Sistemas na Gestão das Condicionalidades do Programa Bolsa Família”.

O evento contribui para a consolidação, formação e promoção da gestão do Programa Bolsa Família em Sergipe. A capacitação tem como público alvo secretários municipais da Saúde, Educação e Assistência Social, coordenadores municipais do Programa Bolsa Família na Assistência, Operadores Municipais do PBF na Saúde e na Educação e membros da instância de Controle Social do Estado.

“Sabemos que fazer interdiciplinaridade é muito difícil, mas temos consciência sobre os grandes avanços que já alcançamos em Sergipe. Dessa forma, conseguimos tantas histórias de sucesso, como a diminuição da mortalidade infantil, diminuição da evasão escolar, entre outros avanços. Nesse momento vamos trabalhar bastante os desafios que ainda temos que enfrentar”, ressaltou Maria Luci Silva, secretária adjunta de Estado da Inclusão Social.

O evento contou a representação dos três Ministérios envolvidos com a execução do Bolsa Família. “Temos bastantes resultados positivos para apresentar sobre o Bolsa Família, em termos da ampliação do Programa, do número de beneficiários, o trabalho intersetorial com a rede de Educação e de Saúde, que tem trazido frutos muito interessantes. Na área de Assistência é perceptível a ampliação do atendimento a rede de creches das crianças beneficiárias”, explicou Janio de Souza Alcântara, representante do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

O presidente do Congemas e secretário de Assistência Social de Tobias Barreto, Valdiosmar Vieira apresentou a questão da intersetorialidade. “Mostramos o papel das políticas públicas, a questão da política setorizada, mas como atuar de forma intersetorial  e fazendo a análise de um programa gigante? Apesar de ser visto com um foco mais direcionado à transferência de renda, o Programa é muito mais. Trabalhar com o usuário requer que as diversas políticas públicas hajam de forma integrada, intersetorial e interdisciplinar”.

A representante do Ministério da Educação, Marcella Suarez Di Santo, destacou os avanços, desafios e possibilidades de aperfeiçoamento do Programa. “Já temos dez anos de Programa Bolsa Família e há nove temos o acompanhamento da frequência escolar. Agora vamos pensar no que mais precisa ser feito e temos bons resultados de que a evasão escolar diminui. Essa é a nossa provocação, enquanto Ministério da Educação”.

O Ministério da Saúde foi representado pela técnica, Rafaella da Costa. “É muito bom poder destacar nesse evento os avanços e os sucessos nesses dez anos. Ainda temos desafios a enfrentar, mas temos muitas contribuições da agenda de alimentação e nutrição. Também vamos destacar os impactos do Programa da política de transferência direta e de renda na saúde da população em situação de maior vulnerabilidade social. O maior dos impactos foi a redução da mortalidade infantil de crianças menores de cinco anos”.