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Resgatar demandas de pequenos produtores, apresentar lei do Governo Estadual que viabiliza certificação de queijarias, instruir sobre financiamentos e garantir a assistência técnica, foram motivadores para o encontro que o secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural (Seagri), José Macêdo Sobral, comandou na manhã da terça-feira, 20, em Nossa Senhora da Glória.
O encontro reuniu pequenos produtores de queijos da região do Alto Sertão sergipano e reuniu também o deputado estadual João Daniel, secretários municipais de Agricultura, os diretores da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro): Jeferson Feitoza, Salete Dezen e Antônio Bernardo Lima; o diretor presidente da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), Mardoqueu Bodano; o presidente da Empresa do Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (Pronese), Manoel Hora, além de representantes dos Bancos do Brasil, do Estado de Sergipe e do Nordeste.
O secretário José Sobral fez uma explanação prática, com as propostas de modernização das pequenas queijarias, e o processo a ser seguido para que a certificação pela lei 6.967 venha a abranger o maior número possível de pequenos produtores, seja de forma individual, ou através de associações ou cooperativas.

Ele explicou que o governador Marcelo Déda, além dos investimentos que tem efetivado, coloca a sua visão política e social voltada á cadeia produtiva do leite. “Como sempre tem afirmado Déda, o Governo de Sergipe é para todos, mas quem precisa mais do Governo é o pobre, por essa razão o esforço e a determinação com a praticidade e modernidade exigidas pela contemporaneidade, e sobretudo pela necessidade de mudar as condições de vida do trabalhador rural, do agricultor familiar, criando emprego e renda. Para tanto, uma interação dos organismos governamentais, a exemplo da efetiva e direta participação dos técnicos da Emdagro, cuja dedicação sempre temos comunicado ao Chefe do Executivo, inserindo-se também a Pronese e a Cohidro”, informou.

Ele comunicou também o roteiro de adequação da atividade queijeira às exigências legais, assim como o acesso a financiamentos através do Banco do Estado de Sergipe, do Banco do Brasil e do Banco do Nordeste, envolvendo o estabelecimento de prazos e metas, numa integração estreita Governo e produtor. Foram apresentadas plantas das instalações específicas, assim como orientações sobre normas sanitárias, instalações nos padrões especificados, impactos ambientais, capacitação dos produtores de leite que atuam como fornecedores, chegando a 3.320. Atualmente o comércio estadual de queijo coalho possui uma produção de 12 mil quilos por dia, e o interestadual na faixa de 8 mil quilos diários.

O presidente da Emdagro, Jeferson Feitoza citou o empenho do Governo com medidas concretas e práticas, num tempo rápido, pois as discussões iniciadas em 2009, com produtores e consumidores, resultaram em uma lei estadual. De lá pra cá, houve avanços significativos, além do estabelecimento de responsabilidades do Estado e dos produtores, traduzindo assim o resgate que o governo referenda, dos pleitos, para resolver a questão de 102 queijarias no Alto Sertão.

Aprovação

Evânio Gomes dos Santos hpa seis anos, é pequeno produtor de queijos em Gararu. Ele ouviu atentamente as explanações e afirmou que lhe interessa atender as orientações, e aprovou a iniciativa do Governo do Estado. A sua produção está entre 65 a 85 quilos de queijo coalho por dia, e sabe que, atendendo as exigências poderá produzir queijos como provolone e mussarela.
João Batista é conhecido na região, mantendo seu negócio em Itabi, junto com a família. Na sua cidade, fornece os cerca de 40 quilos diários que produz a três padarias, assim como na banca própria que possui no mercado municipal. “Achei muito interessante o que foi explicado e junto com os familiares irá consultar os técnicos da Emdagro, para ver como será possível aproveitar o que o Governo do Estado está oferecendo em assistência técnica e em financiamento”, disse.

Carlos Oberto Aragão já trabalha na atividade desde os 7 anos, em Nossa Senhora da Glória, quando começou ajudando a mãe. De lá para cá, são 21 anos produzindo o queijo coalho, o requeijão e a manteiga, assim como o queijo mussarela. Pela experiência que tem, afirmou que para o pequeno produtor, a oportunidade é excelente, pois abre o comércio para outros mercados, podendo o queijeiro formar uma associação ou uma cooperativa. No seu caso, Carlos já vai partir para a produção do queijo prato e outras variedades, e já está requerendo certificação junto ao Serviço de Inspeção Federal (S]IF), do Ministério da Agricultura, para poder diversificar mais, uma vez que o seu comércio no mercado local é de apenas 10 por cento, enquanto exporta 90 por cento para a Paraíba e Bahia.

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