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A secretária de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), Eliane Aquino, participou quarta-feira, 29, da abertura da exposição ‘1000 Mulheres Pela Paz ao Redor do Mundo’. A mostra está sendo realizada na Galeria Jenner Augusto, na Sociedade Semear, em Aracaju, e fica no local até 15 de setembro.

A exposição conta com a apresentação de imagens de mulheres indicadas ao Prêmio Nobel da Paz 2005 que, em 150 países, representavam as lutas contra a violência e a discriminação, contra a opressão e a miséria, em inúmeros espaços e frentes. No Brasil foram selecionadas 52 mulheres que terão suas histórias contadas na publicação Brasileiras Guerreiras da Paz. O relançamento da publicação aconteceu na noite de quarta.

Além disso, aconteceu na mesma noite o painel temático “Mulheres e Homens pela Paz e Contra a Violência Doméstica”, sobre a importância de se dar visibilidade ao trabalho das mulheres e os novos desafios de trabalhar a questão da violência doméstica reunindo mulheres e homens. O painel contou com a participação de autoridades e lideranças locais, além de mulheres da paz da região.

A secretária Especial de Políticas para Mulheres, Maria Teles, representou o governador Marcelo Déda no evento. “Esse é um momento histórico e temos que agradecer a Clara por ter trazido a caravana pela paz aqui para Sergipe. Esses momentos são fundamentais para discutirmos a questão da igualdade de gênero e o enfrentamento à violência contra as mulheres. A desigualdade não combina com política e democracia”.

Teles disse ainda que “o Governo de Sergipe tem contribuído significativamente para enfrentar a violência em Sergipe, desde quando criou a coordenadoria de políticas publicas paras as mulheres e, mais recentemente, com a criação da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres. Cada passo que o Governo tem dado tem sido uma grande vitória para as mulheres sergipanas”.

Para a secretária de Estado da Inclusão Social, Eliane Aquino, o Governo de Sergipe e a sociedade sergipana têm orgulho de receber uma exposição que trata de um tema tão importante como a paz. “Muitas vezes discutimos a violência em suas variadas formas, mas não paramos para pensar em como cultivar a paz. Trabalhamos na conscientização da sociedade sergipana para erradicar a violência dentro dos lares e transformá-los em ambientes de paz”.

Receptividade e homenagens

A responsável pela exposição Clara Charf disse se sentir emocionada com a recepção da sociedade sergipana. “Essa pequena biografia de cada uma dessas mulheres retrata a mudança dos tempos, onde hoje as mulheres possuem responsabilidades e lutam por uma vida justa e digna sem violência. A exposição relata a contribuição que cada uma delas oferece à sociedade. Agradecemos pela hospitalidade de Sergipe. Em seguida iremos para Cuiabá e São Paulo”.

A presidente da Federação Nacional das Empregadas Domésticas, Creusa Maria de Oliveira, destacou a satisfação em ser homenageada na exposição. “Tenho muito orgulho de estar incluída entre elas, representando as trabalhadoras domésticas, que foram uma categoria esquecida nesse país e hoje já tem uma visibilidade melhor por conta de mais de 70 anos de organização sindical, começada no Brasil por Laudelina de Santos Melo, na década de 30”.

O diretor-presidente da Sociedade Semear, Carlos Britto, afirmou que é um honra para Sergipe receber a exposição. “Agradecemos muito a contribuição de todos os envolvidos, principalmente do Governo do Estado, que tem sido um grande parceiro da Sociedade Semear. Sergipe reconhece a importância das organizações sociais para o desenvolvimento do país”, ressaltou.

Participações

O evento contou ainda com outra homenageada, a médica Maria José de Oliveira Araújo, também indicada ao Prêmio Prêmio Nobel da Paz em 2005, além de secretários de Estado e da superintendente da Polícia Civil, Katarina Feitoza e representantes de movimentos sociais.

A exposição já passou por Brasília, Santo André, Foz do Iguaçu, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre e Macapá. Depois de Aracaju, a iniciativa segue para Cuiabá. A imprescindível parceria local é do Governo do Estado de Sergipe, Sociedade Semear, Revida, Omin e Care.

O evento é uma realização da Associação Mulheres pela Paz, que tem à frente Clara Charf (viúva do guerrilheiro Carlos Marighella), e é dirigida por Vera Vieira com o patrocínio da Petrobras. São apoiadores a Associação Mulheres pela Paz ao Redor do Mundo (Suíça), EED (Alemanha), Fundação Avina, Instituto Avon, Vital Voices, NNEDV, e Secretaria de Políticas para Mulheres do Governo Federal.

Associação

A Associação Mulheres pela Paz é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que objetiva fortalecer e divulgar a cultura da paz, por meio do desenvolvimento da igualdade de gênero, da cidadania e dos direitos humanos.

Sua missão é por em rede ações de mulheres que acreditam que o exercício da paz se dá no cotidiano. Como princípio fundamental, a Associação Mulheres pela Paz não discrimina nenhuma pessoa por motivos de gênero, raça, classe social, idade, religião, opção sexual, preferência político-partidária.

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