[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

O governador Marcelo Déda esteve nesta quinta-feira, 20, no Palácio-Museu Olímpio Campos (PMOC), onde foi ver de perto os preparativos para a reabertura oficial que será realizada às 19h desta sexta-feira, 21. Pela manhã, o governador recebeu a visita do presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Luiz Mendonça; do promotor e secretário-geral do Ministério Público de Sergipe (MP/SE), Orlando Rochadel; e do maestro paulista, Isaac Karabtchevsky.

Ao receber as autoridades, o governador demonstrou o orgulho de devolver aos sergipanos mais um importante bem histórico. “Acompanhei com afinco a evolução dos trabalhos de recuperação aqui feitos, e digo que estou bastante orgulhoso por contribuir com o resgate da memória dos sergipanos, ao traçar pontos de intersecção entre o povo e sua identidade”, afirmou Déda sobre a entrega do Palácio.

O desembargador e presidente do TRE, Luiz Mendonça, ficou encantado com o que viu. “Tive a oportunidade de visitar o Palácio na companhia do governador Déda. Fiquei feliz com o que vi. Sem dúvida, é uma obra que vai ficar eternizada pela beleza, pela arte e pelo capricho. A recuperação foi fruto de muita dedicação, carinho e competência. Tenho certeza que vai marcar os sergipanos e enchê-los de orgulho por conta da grandiosidade que ela representa. Certamente, é um marco da nossa história que não foi apenas preservado, mas enaltecido”, sentenciou.

Para além da beleza, o promotor Orlando Rochadel diz que o novo PMOC terá visivelmente um aspecto funcional: o da visitação. “Está muito claro que a riqueza histórica aqui presente vai ser utilizada pelos sergipanos, através da visitação. O resgate executado pelo Governo do Estado foi magnífico”, ressaltou o promotor.

A solenidade de reinauguração vai contar com a apresentação da Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) sob a regência do maestro paulista, Isaac Karabtchesvky. Ao lado do governador, o maestro também visitou as acomodações do Palácio e não poupou adjetivos para qualificar como positivo tudo o que viu. “Eu considero o trabalho que Déda realizou aqui um exemplo que deveria ser imitado por todos os estados, como uma espécie de resgate de uma história tão rica e detalhada. Esses detalhes da história não estão apenas nos livros, mas o Governo de Sergipe deu uma prova de que bens arquitetônicos também são parte importante desse processo”, analisou o maestro.

PMOC

Valorização do sítio arquitetônico da capital, o resgate histórico da vida política sergipana e a criação de mais um importante espaço cultural no cotidiano da capital sergipana. Esses são os aspectos evidenciados pela total recuperação do Palácio-Museu Olímpio Campos (PMOC).

O Palácio foi erguido no século XIX e inaugurado no ano de 1863 para ser sede da administração estadual sergipana. Com quase 150 anos de história e tendo funcionado para esse fim até 1995, nele foram vivenciados momentos marcantes da política, sendo o próprio prédio personagem do Brasil Imperial e Brasil República, bem como da transição entre os dois períodos.

Mesmo com muita história a ser contada e com sua localização privilegiada à Praça Fausto Cardoso, o prédio acabou sendo fechado há vários anos por conta de problemas estruturais. O governador Marcelo Déda colocou a causa do Palácio como um dos objetivos de sua gestão e não apenas recuperou o patrimônio, mas o transformou em museu aberto ao público.

Recuperação

Ao longo de sua existência, o Palácio Olímpio Campos sofreu intervenções paliativas que acabaram mascarando as suas características originais. No intuito de devolver a beleza patrimonial genuína, o Governo do Estado determinou a completa restauração do edifício.

Devolver os traços originais envolveu muita pesquisa e um trabalho minucioso, cujos detalhes foram assessorados por especialistas em museologia. Um dos pontos mais trabalhosos foi o da pintura do prédio. Algumas partes contavam com várias camadas de tinta, escondendo dessa forma a cor original.

“Alguns locais tinham até 13 camadas de repintura. O Palácio Olímpio Campos nunca passou por restauração, mas por reformas. A dificuldade consistiu na retomada da originalidade”, disse Álvaro Augusto, diretor da AM Restauro, empresa contratada via licitação para a obra.

Cada etapa do projeto passou por intervenções específicas. Foram utilizadas técnicas de remoção física e química para a retirada da pintura, jateamento de água com hipoclorito de sódio para a eliminação de fungos e liquens, além da remoção de plantas que surgiram no telhado.

As peças que ornamentam e compõem os grandes salões e demais cômodos também foram restauradas. As esculturas passaram por rigorosos – porém delicados – processos de limpeza e tiveram sua estrutura reforçada com aço inoxidável para resistir aos intemperismos. Os balaustres, que estavam em processo avançado de deteriorização, foram refeitos a partir de moldes de fibra de vidro e silicone.

Já a partir do próximo sábado, um dia depois de sua reabertura, o PMOC vai estar com portas abertas para quem quiser apreciar o repertório histórico-político produzido por Sergipe a partir de seus governantes.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.