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Um momento de afirmação da saúde financeira, organizacional e administrativa do Banco do Estado de Sergipe (Banese). Foi assim que o governador Marcelo Déda caracterizou a reabertura da carteira de crédito imobiliário feita pelo Banese, depois de 15 anos fora desse mercado. O evento aconteceu na noite desta terça-feira, 26, no Hotel Quality.

Com R$ 50 milhões disponíveis, o Banese financiará imóveis novos e usados em todo o Estado com juros menores do que os aplicados pelo mercado. "Depois de enfrentar problemas e resolvê-los, o Banese se mostra cada vez mais capaz de continuar sendo o banco dos sergipanos; de oferecer novos produtos que ajudem e aqueçam a economia e também viabilizem o sonho da casa própria", afirmou o governador.

O Banese tem hoje a maior rede bancária do Estado com 61 agências, sendo 43 no interior. Esse é um dos motivos importantes, apontado pelo governador, de o Banese voltar a viabilizar o crédito imobiliário.  "É o banco mais próximo, mais interiorizado que temos. É o banco que conhece os clientes que entram em nossas agências, conhece o mercado sergipano e os nossos empresários. Convive com os pequenos agricultores e os pequenos comerciantes em todas as regiões do Estado. É a instituição que tem condições excepcionais de fazer a mediação financeira que lhe cabe, de forma humanizada", ressaltou.

Outra intenção do Banese é fomentar a indústria da construção civil tanto na capital como no interior. Para isso, o banco vai financiar a construção de novos empreendimentos habitacionais através de uma linha de crédito específica. "Hoje, o setor que mais gera emprego no país é o da construção civil. É um setor que emprega de forma mais intensa a mão-de-obra de uma qualificação menor, justamente aqueles que mais precisam de uma oportunidade para trabalhar", argumentou o governador.

Para o presidente da Associação Sergipana de Empresários de Obras Públicas e Privadas, Luciano Barreto, esse processo alavanca o segmento de construtoras de menor porte. "É um instrumento importantíssimo, em especial para pequena e média empresa, que não têm acesso aos financiamentos dos grandes bancos e das grandes instituições financeiras. Isso ajuda a gerar renda empregos e movimentar a economia local", disse.

Luciano Barreto também elogiou a preocupação do governador com a questão da habitação. "Isso demonstra a sensibilidade, o interesse e o entusiasmo do governador Marcelo Déda com projetos de habitação. Ele já demonstrava isso desde quando era prefeito. Na época, ele participou decisivamente de um dos maiores projetos desse segmento, com o Programa de Arrendamento Residencial (PAR)", relembrou.

Servidores

No evento, também foi assinado um convênio entre o Governo, através da Secretaria de Administração (Sead), e o Banese. O acordo garante facilidades aos servidores públicos estaduais que financiarem a casa própria pelo banco. "Através desse convênio eles contarão com um crédito especial. Além disso, a assinatura vai permitir o processamento mais rápido das operações de crédito, já que a Sead vai nos fornecer as informações e o tramite da documentação será mais ágil", afirmou o presidente do Banese, João Andrade.

Em uma consulta recente feita à Sead em que 5200 servidores participaram,  4800 afirmaram não ter um imóvel residencial próprio.  "Essa é uma parcela importante do mercado que queremos conquistar", disse João Andrade. Um dos atrativos para esse segmento são as taxas de juros.

Para imóveis com valor de até R$60 mil, por exemplo, os juros anuais cobrados pelo mercado são de 9%. O Banese terá uma taxa de 7,5% para clientes e 6% para servidores e um prazo de até 360 meses. Outra vantagem é a renda mínima exigida pela instituição. Enquanto que em outros bancos essa renda é de R$ 2.014,15, o servidor estadual que optar por financiar o imóvel pelo Banese precisa ter rendimento mensal de R$ 1.564,04.

"Um servidor que quiser comprar uma casa no valor de R$60 mil e financiar 90% deste valor, ou seja, R$54 mil pagaria uma prestação de R$ 604,24 durante 360 meses em outro banco. Caso esse funcionário opte pelo Banese, a mensalidade será de R$ 469,21. Se essa economia de R$ 135,03 for aplicada na poupança, ao término dessas prestações, o servidor terá, além da casa própria, uma poupança de R$ 135.640,00", exemplificou João Andrade.

Política Habitacional

O Governo de Sergipe também desenvolve uma política habitacional voltada para o segmento mais carente da sociedade. Através do programa Casa Nova, Vida Nova’, o governo vai investir R$ 62 milhões, até 2010, para beneficiar 22 mil famílias em todo o Estado.

Dentro do ‘Casa Nova, Vida Nova’ está o programa de erradicação da casa de taipa. Este programa vai finalizar, ao todo, 261 casas, no valor de R$2.709.731,80. Os recursos são provenientes do Fundo de Combate à Pobreza, composto por recursos estaduais, oriundos da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e  Serviços (ICMS). Até agora, foram construídas 91 casas em dez povoados de quatro municípios – Riachuelo, Salgado, Amparo do São Francisco e Arauá.

Presenças

Além da primeira-dama do Estado, Eliane Aquino, do vice-governador, Belivaldo Chagas, e do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, estiveram na solenidade o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Ulices Andrade, o presidente da Câmara de Vereadores da capital, vereador Sérgio Góes, o conselheiro Carlos Alberto Sobral, representando o Tribunal de Contas, além dos secretários de Estado da Fazenda, Nilson Lima, da Administração, Jorge Alberto, da Comunicação Social, Eloísa Galdino, do Planejamento, Lúcia Falcon, da Coordenação Política, Jorge Araújo, o controlador-Geral, Adinelson Alves, e o procurador-Geral, Márcio Leite de Rezende, dentre outras autoridades.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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