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Dor e comoção foram os sentimentos externados no final da tarde desta terça-feira, 1º, quando o governador Marcelo Déda foi até o município de Boquim, localizado a 90 quilômetros de Aracaju, acompanhar o  enterro dos corpos dos catadores de laranja que morreram no último dia 31 de maio de forma trágica. Um caminhão que transportava os trabalhadores e centenas de quilos de laranjas passou por uma ponte de madeira que, com o peso, tombou e provocou a morte de sete pessoas (cinco homens e duas mulheres) e deixou mais de 20 feridos. O acidente aconteceu em uma estrada do povoado Fonte Nova, que liga Estância a Boquim.

O governador Marcelo Déda, que iria a Brasília nesta tarde, cancelou a viagem para prestar condolências ao município e aos familiares. “Adiei uma viagem à Capital Federal para trazer minha solidariedade aos cidadãos de Boquim e às famílias das vítimas. O Governo do Estado está à disposição da prefeitura, porque a primeira ação cabe à prefeitura e o Governo se associa a ela para dar atenção e assistência”, declarou.

Para Déda, no entanto, o acidente com os catadores de laranja põe em xeque a discussão sobre as condições de trabalho nas quais os trabalhadores rurais estão sujeitos. “É preciso conscientizar os produtores, os transportadores e os próprios trabalhadores a se recusar a usar um meio de transporte que ameace a vida deles. Conscientizar a classe política, as polícias rodoviárias estadual e federal, o Ministério do Trabalho mas, sobretudo, a sociedade para banir nas rodovias sergipanas e brasileiras o transporte irregular de trabalhadores”, afirmou.

Durante o cortejo fúnebre, seguido de perto por centenas de pessoas até o cemitério Senhora Santana, o prefeito de Boquim, Pedro Barbosa Neto, que desde as primeiras horas do acidente assistiu de perto os parentes das vítimas, agradeceu ao  Governo do Estado pela solidariedade e por estar disposto a ajudar. “Desde o acontecido que a nossa ação social vem acompanhando e viabilizando essas necessidades urgentes para os familiares como caixão, funerária e covas para colocar os corpos. As necessidades posteriores de assistência continuarão. O Governo do Estado se colocou à disposição para ajudar no que for possível”, disse.

 

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