[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Na mesa composta pelo prefeito de Aracaju Edvaldo Nogueira; pela presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Marilza Maynard; pela presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Josefa Paixão; e pela procuradora Geral de Justiça, Maria Cristina Mendonça, Déda recebeu, inicialmente, a saudação dos deputados líderes da oposição, Venâncio Fonseca (PFL) e do governo, Francisco Gualberto (PT).   Logo em seguida, já empossado, o governador Marcelo Déda destacou, durante cinqüenta minutos de discurso, a vitória conquistada por ‘uma frente de centro-esquerda, com forte apelo anti-oligárquico e indiscutível perfil mudancista’. "Foi duro o caminho e árdua a jornada, mas chegamos. O sonho de uma geração, a esperança que alimentou tanta luta, a fé que convocou tanta gente, é agora história!", comemorou. 

PRIORIDADE AOS EXCLUÍDOS

 Déda fez questão de citar também que uma das principais mudanças nos próximos quatro anos de gestão será a inversão de prioridades "Não podemos ter vergonha de dizer que no nosso governo os pobres são prioridade. Governaremos com todos e para todos, deixando claro, no entanto, que atenção prioritária é para os que mais precisam: os desempregados, a juventude das periferias, os sem-terra, os idosos, as crianças e adolescentes, enfim, os excluídos", afirmou. 

Na sua fala, o governador lembrou ainda da trajetória política no movimento estudantil, na formação do PT e da atuação como deputado estadual, federal por duas vezes e prefeito reeleito de Aracaju. Criticou o conjunto de erros políticos, vícios administrativos e desvios éticos provocadas por décadas de dominação oligárquica, mas garantiu: "não estamos aqui para olhar para trás".

Na lista das mudanças que serão adotadas na gestão do governador Marcelo Déda, estão uma nova política de segurança pública, sem interferência político-eleitoral; a recuperação da infra-estrutura viária; a não transposição do rio São Francisco e o resgate da auto-estima dos sergipanos. "Este primeiro ano será muito difícil. Será o ano da reconstrução, o momento de adequar a máquina e o seu funcionamento às novas políticas de governo. Será a hora de formalizar projetos, buscar parcerias, atrair investidores", ressaltou o governador.

Em uma outra lista, a de homenagens e agradecimentos, Marcelo Déda agradeceu especialmente à militância do PT; ao ex-governador João de Seixas Dória; aos familiares; e, principalmente, ao povo sergipano. "São eles os responsáveis pelas vitórias da minha vida pública, a inspiração constante da minha militância e a razão permanente do meu trabalho em todos os dias do governo que ora se inicia".

 Antes de finalizar o discurso, um último pedido. "Lhes peço, fiscalizem o meu governo e cobrem do seu governador. Se eu errar, corrijam-me, eu não tenho compromisso com o erro", ressaltou Déda, que recebeu honrarias militares na saída da Assembléia Legislativa, antes de prosseguir para a transmissão de cargo no Teatro Tobias Barreto.

Na cerimônia de posse, estiveram presentes ainda os ex-prefeitos João Augusto Gama e Viana de Assis; o senador Antônio Carlos Valadares; o deputado federal Jackson Barreto; o presidente da OAB/SE, Henri Clay Andrade; o ex-presidente da Petrobrás, José Eduardo Dutra; o presidente da Câmara Municipal de Aracaju, Sérgio Góes; além do secretariado já anunciado que toma posse nesta terça, às 10 horas.

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