Gonzagão inaugura telecentro para combater a exclusão digital

Promover a inclusão digital no Conjunto Augusto Franco e nos bairros vizinhos. Este é o objetivo do Telecentro do Complexo Cultural ‘O Gonzagão’, inaugurado na noite de quinta-feira, 10, e que já começa a funcionar nesta segunda-feira, 14. A unidade dispõe de uma sala com 20 computadores e foi montada em parceria entre a Secretaria de Estado da Cultura e a Petrobras.

O primeiro curso que será oferecido é o de informática básica, com uma carga horária de 60 horas, para uma turma de 16 alunos, além de oferecer espaço para a comunidade ter acesso à internet. Segundo o diretor do Complexo Cultural, José Carlos Oliveira, o Telecentro tem condições de funcionar com oito turmas e desenvolver cursos mais técnicos para contribuir com a entrada dos jovens no mercado de trabalho. "Nos dias 21 e 22 de abril haverá a promoção do curso de mídia para celular em parceria com a Casa Curta-SE", disse José Oliveira.

O secretário de Estado da Cultura, Luiz Alberto dos Santos, foi o responsável pela aula inaugural da primeira turma de informática. Segundo ele, o Complexo Cultural foi criado como um espaço multimeio, destinado a promover eventos e festejos populares ligados à dança, musica e ao folclore, mas com a vocação de realizar ações voltadas para a inclusão social. "O Telecentro representa o primeiro passo para a realização efetiva de uma política que prevê o desenvolvimento de atividades da arte-educação, cursos e reuniões de interesse da comunidade", afirmou.

Luiz Alberto disse, ainda, que inicialmente o Telecentro vai atender os jovens de 16 a 22 anos, porque as pesquisas apontam que esta faixa etária representa uma demanda reprimida no mercado de trabalho, acrescentando que outras faixas etárias também serão contempladas, para que a inclusão digital chegue para todos.

Para Niuch Evellen da Silva, de 18 anos, moradora do Conjunto Augusto Franco e integrante da primeira turma do curso de informática, a iniciativa do Governo de Sergipe representa um ato importante na sua vida. "Eu não teria condições de pagar um curso particular. Agora, com o Telecentro, vou poder estudar e sair daqui preparada e em condições de disputar uma vaga no mercado de trabalho", disse Niuch.