Gestores discutem implementação de redes de Atenção à Saúde
Coordenadores e gerentes da Secretaria de Estado da Saúde (SES) estão reunidos com representantes do Ministério da Saúde (MS) e secretários de saúde das sedes de microrregiões para discutir a implementação das redes regionalizadas de Atenção à Saúde. A série de debates iniciada nesta segunda-feira, 10, prossegue durante esta terça-feira, 11, contando ainda com a presença de representantes do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Sergipe (Cosems/SE).
De acordo com o secretário Rogério Carvalho, a proposta do Governo do Estado é criar uma Rede Interfederativa de Atenção à Saúde, construída a partir de estabelecimentos instalados em vários municípios. "Temos sete microrregiões em Sergipe. O objetivo é que, em cada uma delas, exista um grande elenco de serviços assistenciais e especializados", explicou ele, acrescentando que, para isso, é preciso integrar a programação geral de ações e serviços de saúde individuais e coletivos para a população sergipana.
"Uma das principais metas deste governo é garantir aos cidadãos acesso universal às ações, serviços, tecnologias e insumos oferecidos pelo SUS. Tudo isso dentro de um padrão de integralidade, proporcionando a todos os usuários assistidos pelo Sistema a mesma qualidade de cuidado", disse o secretário. Ele destacou que o projeto de regulamentação do SUS em Sergipe, que será encaminhado à Assembléia Legislativa, vai possibilitar a transformação desta proposta em realidade.
Resolutividade
Segundo o diretor da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério, Adail Rollo, as microrregiões devem ter resolução máxima para os cuidados primários e secundários. "A idéia é conseguir um aporte de investimentos para completar os vazios assistenciais das unidades básicas de saúde, Centros de Atenção Psicossocial, Centros de Especialidades Odontológicas, ambulâncias do Samu, entre outros serviços, de modo que haja 100% de cobertura para a população que depende do SUS pra atenção primária e secundária", explicou.
"Essas regiões estão inseridas na macrorregião estadual, onde deve haver resolutividade da atenção terciária, que envolve o tratamento dos cânceres, as cirurgias cardíacas e neurológicas, transplantes, entre outros. A rede macro estadual, por sua vez, deve estar integrada à rede nacional. Nós não precisamos, por exemplo, ter em cada estado uma unidade para transplante de medula óssea, desde que esses sistemas estejam integrados e o paciente possa ser deslocado para outra região do país", comentou o diretor.
Cooperação técnica
A coordenadora de Gestão de Sistemas da Secretaria, Tina Luiza Cabral, destacou que o acompanhamento do Ministério da Saúde é fundamental nesse processo. "Essa cooperação técnica vai nos auxiliar bastante em diversas questões. Uma delas é a criação do Sistema Interfederativo de Regulação, complexo regulatório que será um importante instrumento para garantia de acesso igualitário aos serviços de saúde, trazendo também mais controle e transparência às ações em todo o estado", afirmou.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]- Gestores discutem implementação de redes de Atenção à Saúde – Foto: Márcio Garcez/Saúde