Futuros comerciantes da Feira Modelo do Santa Maria debatem cooperativismo

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Feira Modelo que será instalada pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) no bairro Santa Maria começou a ganhar mais consistência com o início das discussões sobre a formação de uma cooperativa dos futuros comerciantes. A entidade servirá para auxiliar na gerência dos negócios e representar juridicamente os participantes. A idéia é que os trabalhadores possam se organizar e coordenar a Feira com autonomia financeira.

Cerca de 270 moradores cadastrados para integrarem o projeto participaram de um debate no último sábado, dia 29, promovido pela Secretaria Extraordinária de Participação Popular (SEPP). O evento fez parte de uma série de encontros, que vêm sendo realizados desde o início do ano. A reunião ocorreu na Escola Municipal de Ensino Fundamental Diomedes Santos Silva e contou com a presença do secretário da Participação Popular, Rômulo Rodrigues, e de representantes de instituições parceiras da PMA.

Durante o evento, o gerente da DRS do Banco do Brasil, Aleomar Araújo, falou sobre o plano de Desenvolvimento Regional Sustentável, mantido pelo banco, e que apóia a criação da Feira Modelo. Já o presidente da Organização das Cooperativas de Sergipe (Ocese), José Milton de Almeida, discorreu sobre o papel de uma cooperativa e a importância de uma entidade desta natureza para o sucesso da iniciativa. Ambos ainda debateram a possibilidade de criação do estatuto da entidade, que atuará sem fins lucrativos.

Conforme Aleomar Araújo, a cooperativa facilitará a concessão de financiamentos, entre outros procedimentos que poderão beneficiar os comerciantes do bairro. “Estamos iniciando uma nova fase, que é fazer todos entenderem o que é e como funciona uma cooperativa. Isso é um procedimento que moderniza e legitima necessidades reais da população”, resumiu o representante do BB.

Segundo o secretário Rômulo Rodrigues, esses conteúdos agora serão passados em reuniões regulares, com grupos menores, de até 40 pessoas. “Queremos fomentar entre eles a criação da presidência da cooperativa e depois a elaboração do estatuto da entidade”, revelou, acrescentando que a SEPP está preparando e discutindo modelos de bancas para os feirantes, de acordo com a característica de cada produto a ser comercializado.

“Através da série de conversas que mantivemos com os interessados, identificamos as vocações de cada comerciante. Agora estamos desenvolvendo com a ajuda de arquitetos as bancas para cada uma das atividades comerciais, sejam elas para venda de flores, carnes ou artesanatos. Elas ainda serão padronizadas e divididas em setores. A idéia é adequar o espaço da venda para todos os produtos, sejam eles alimentos perecíveis ou insumos agrícolas”, expôs Rodrigues.

Vocação

Além de preparar a população local para gerir seus negócios, a SEPP pretende qualificar esses trabalhadores para que eles possam retirar seu sustento com maior proveito. Para isso estão sendo formuladas parcerias com instituições como o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Fundação Municipal do Trabalho (Fundat). “O empreendedorismo é a marca de gestores de futuro e é isso que queremos fomentar nesse grupo”, reforça Rômulo.

O secretário de Participação Popular explica que o objetivo é tornar os comerciantes mais capacitados para desenvolver suas atividades. Ele explica que a orientação do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, é tornar os moradores do Santa Maria capazes de conseguir seu sustento, através de um trabalho digno. “Vamos oferecer cursos de atendimento ao cliente, técnicas de vendas e negócios, procedimentos de higiene e manipulação de alimentos, comercialização, associativismo, formação de preços entre outros”, explicou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]