Fundat e Fundação Banco do Brasil viabilizam projeto agrícola no conjunto Jardim Esperança
Todos os equipamentos já se encontram na sede da Fundat no Jardim Esperança, onde serão realizados cursos para as pessoas que desejam ser incluídas no processo de aprendizagem de plantação agrícola. A partir do curso de qualificação para a plantação de tomates, essas pessoas poderão produzir hortaliças em suas casas e, inicialmente, utilizar as máquinas da Fundat apropriadas para desidratação.
De acordo com o diretor operacional da Fundat, Marcelo Barreto, a idéia é gerar renda para as comunidades do Jardim Esperança, através de cursos e oportunidades de empréstimo por meio do micro crédito. Com esse projeto, os participantes poderão produzir o próprio material de venda, que seria a produção de tomates desidratados. Mas o projeto prevê a fabricação também de frutas cristalizadas, flores tropicais e plantas medicinais. “O objetivo da Fundat é fazer com que a comunidade construa uma cooperativa e adquira no futuro os equipamentos para levar adiante o projeto, estimulando a organização em grupos. Enquanto isso, a Fundat disponibiliza os equipamentos e faz o cadastramento das pessoas que desejam participar do projeto”, afirmou Marcelo.
Apoio
Os representantes da Fundação Banco do Brasil estiveram no Jardim Esperança com o presidente da Fundat, Edson Freire Caetano, e com a secretária municipal de Planejamento, Lúcia Falcón, para ver de perto e confirmar a grande iniciativa da Prefeitura de Aracaju. Para o gerente em exercício da Agência Setor Público – Aracaju, Everaldo Moreira, o projeto é um sistema futurista na agricultura do mundo.
“É importante esta parceria porque o Banco do Brasil é uma empresa que visa ajudar a sociedade com projetos que tenham uma vertente social. Esse projeto tem uma relação muito próxima com o Banco do Brasil porque já temos um dos pilares como a carteira agrícola, que é também um tipo de recurso (doação) a fundo perdido. O Banco do Brasil quer despertar na sociedade a vocação para a produção agrícola, fazendo uso de novas tecnologias, a exemplo desse projeto”, afirmou Everaldo.
Estrutura
Os equipamentos para produção de alimentos são modelados para um sistema agrícola chamado “Sistema hidropônico sob substrato”, que compreende a plantação num ambiente diferenciado, como se fossem em tubos e não na terra. Assim, a produção é bem maior por área.
Segundo o consultor agrônomo, Jason Franca, a grande vantagem desse processo é que dentro do substrato, diminui-se o uso de defensivos, como o controle de erva-daninha ou patógenos, já que a cultura de tomate é a que mais atrai fungos e vírus. “Com esse sistema, não entra nem chuva e nem sol demais. Ganha-se em produtividade e em tempo, pois a produção tem resultado em torno de 100 dias. Já com outros sistemas mais defasados, essa mesma quantidade pode chegar a ser produzida apenas depois de 180 dias”, disse Jason.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
- Fundat e Fundação Banco do Brasil viabilizam projeto agrícola no conjunto Jardim Esperança – Fotos: Wellington Barreto