Fundat capacita cidadãos para área de beleza
O curso é de 100 horas. Diariamente, o instrutor José Santos repassa os seus conhecimentos na área. Há 16 anos ele é cabeleireiro, além de enfermeiro e artesão. O profissional administra aulas para a Fundat há cinco anos e, nesse percurso, contribuiu para a capacitação de centenas de cidadãos que hoje, estão trabalhando na área ou até conseguiram montar um salão de beleza. “É gratificante encontrar ex-alunos e verificar que são profissionais atuantes. Não existe nada melhor do que isso”.
Durante uma semana, os alunos participaram de dinâmicas, palestras que contribuíram para a elevação da auto-estima, comportamento no mercado de trabalho e outros pontos inerentes que estimulam a confiança, o respeito ao próximo e, sobretudo, o entrosamento da turma.
As aulas de relações interpessoais são ministradas por psicólogos, assistentes sociais, pedagogos, administradores e outros profissionais que se empenham ao máximo para repassar os seus conhecimentos. Independente do treinamento, os instrutores da Fundat passam por vários critérios de avaliação. “A nossa intenção é oferecer bons cursos. Para tanto, desejamos sempre bons profissionais para ministrá-los”, explicou o presidente da fundação, Carlos Magno Costa Garcia.
Carlos Magno afirmou que a proposta do prefeito Edvaldo Nogueira é realmente oferecer capacitação aos cidadãos, com visão voltada para a inclusão social. “Por meio da profissionalização, o cidadão tem melhores condições de enfrentar o mercado de trabalho”, afirmou.
Trabalho e renda
O estudante Lúcio Mota, 26 anos, destacou que já trabalhou como recepcionista de salão de beleza e conhece a área. “É uma profissão que posso trabalhar sem burocracia. Posso desenvolver a atividade num salão ou montar o meu próprio. Em qualquer lugar do mundo, a profissão é a mesma”, lembrou, acrescentando que gosta muito de viajar e, se profissionalizando na área, terá melhores oportunidades.
Adriana Dantas Bastos, 29 anos, atualmente está desempregada. Mãe de uma filha, já trabalhou como vendedora, mas se identifica com a profissão de cabeleireira. “Quero uma fonte de renda e tenho a certeza de que estou no caminho certo”, disse.
Ela contou que o curso a surpreendeu. “Está indo além das minhas expectativas. O professor leva a sério o seu trabalho e nos passa segurança. É exatamente isso que precisamos: profissionalismo”, afirmou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]