Fundações de Apoio à Pesquisa participam da ampliação do programa Ciência Sem Fronteiras
Foi discutida em Brasília, a participação das Fundações de Apoio à Pesquisa (FAPs) de todo o país no Programa Ciência Sem Fronteiras, no dia 15 de setembro. E a Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica (Fapitec-SE), vinculada a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia (Sedetec), foi uma das convidadas a participar da reunião. O principal objetivo do encontro foi a solicitação do apoio das fundações para discutir a sua forma de participação e atuação no Programa Ciência Sem Fronteiras.
O programa busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e competitividade brasileira por meio do intercâmbio científico. O Ciência Sem Fronteiras prevê a utilização de até 75 mil bolsas em quatro anos, de forma que os alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação (seria interessante ressaltar que o contato no exterior favorecerá o ganho de experiência no convívio em instituições de excelência e o intercambio com pesquisadores produtivos, podendo resultar em parcerias entre as instituições – brasileiras e estrangeiras). Além disso, atrair pesquisadores para o Brasil ou estabelecer parcerias com pesquisadores brasileiros em áreas prioritárias definidas no Programa.
“O Programa Ciência Sem Fronteiras tem a grande perspectiva de ampliar a mobilidade internacional de estudantes e a formação de pesquisadores em ambiente competitivo e de inovação, ao mesmo tempo, tentar atrair jovens doutores talentosos e pesquisadores seniores para o Brasil. Este fato representará uma troca de experiência e um ganho expressivo para pesquisa dos estados, assim como, para as empresas, considerando a vertente do programa de treinamento de especialista no exterior” explicou o diretor técnico da Fapitec-SE Marcelo Mendonça, que participou da reunião em Brasília.
Serão atendidos cerca de quatro mil estudantes brasileiros em 2011. A estimativa é que até 2014 sejam cerca de 15 mil estudantes beneficiados pelo Programa. Esses números serão resultados do esforço do CNPq e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e outras agências de fomento federais e estaduais para atingir a meta nacional. O investimento é de aproximadamente R$ 3,1 bilhões, esses recursos são oriundos do governo federal para ações específicas no Programa.
De acordo com o diretor técnico Marcelo Mendonça, a perspectiva é de lançamento de editais em conjunto, FAPs e o CNPq, buscando temáticas de interesse dos estados, e assim, possibilitando a mobilidade internacional de bolsistas em ciência, tecnologia e inovação. A idéia é poder incrementar as bolsas de pesquisas ou mesmo o apoio por meio de auxílio complementar, possibilitando aos estudantes sergipanos maiores oportunidades nesse intercâmbio científico internacional.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]