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Médicos, enfermeiros, farmacêuticos e gestores das Comissões de Farmácia e Terapêutica da Fundação Hospitalar de Saúde (CFT/FHS), participaram, na manhã desta terça-feira, 28, da primeira capacitação sobre avaliação de tecnologias em saúde.  O evento acontece até o final da tarde, no auditório do bloco F da Universidade Tiradentes, bairro Farolândia, e tem como objetivo capacitar os membros das comissões para avaliar criteriosamente os aspectos relativos à incorporação de tecnologias em saúde na rede hospitalar, garantindo a segurança para o paciente e a otimização de recursos.

A implantação de uma política de uso racional de tecnologias tem sido o ponto alto das discussões promovidas pelos palestrantes. “Faz-se necessário obter a máxima eficiência no uso dos recursos materiais, humanos e financeiros em toda a rede de saúde. Daí, a análise da integralidade das ações e serviços, o que inclui especialmente o pleno funcionamento da assistência farmacêutica nas unidades gerenciadas pela FHS. Através das CFTs, a intenção de uniformizar as condutas e padronizar uma relação de medicamentos e produtos para saúde tende a ser garantia de êxito”, declarou o diretor operacional da FHS, Edvaldo dos Santos.

Evidências Científicas

De acordo com a médica infectologista Iza Lobo, que também é presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital de Urgência de Sergipe (CCIH/Huse) e membro da Comissão de Farmácia e Terapêutica do Huse, as evidências científicas podem auxiliar no processo de escolha de medicamentos e produtos para saúde a serem utilizados nas unidades gerenciadas pela FHS.

“A busca pela literatura científica deve ser considerada pelos membros das CFTs durante a tomada de decisões. Com o embasamento científico apropriado, será possível considerar melhor itens, como efetividade de medicamentos, toxidade, farmacocinética (caminho que o medicamento faz no organismo) e farmacodinâmica (maneira como o medicamento age e se distribui nos tecidos corporais). Além disso, poderão atentar melhor para a comodidade posológica e para o custo benefício”, ressaltou a palestrante.

Ao fazer um relato histórico sobre o processo de implantação das listas de medicamentos essenciais, sendo a primeira lançada em 1977 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o gerente de assistência farmacêutica da FHS, Rafael Santana, detalhou os critérios para seleção de medicamentos e produtos para a saúde, estabelecidos conforme as mais atualizadas referências da literatura científica, bem como a observação da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) e das listas de referência da OMS.

“Os membros das CFTs levam em consideração a pertinência para a saúde pública, as provas de sua eficácia e segurança, a eficácia comparativa em relação ao custo e a isenção de influências mercadológicas. O ciclo da assistência farmacêutica, por sua vez, destaca a programação como base do dimensionamento de uma política de estoques e o armazenamento e distribuição de materiais como itens diretamente relacionados a aquisição correta dos mesmos”, explicou o gerente.

Logística e Suprimentos

Para o coordenador de suprimentos, patrimônio e assistência farmacêutica da Central de Logística e Suprimentos (Celog) da FHS, Leonardo Vaccari, o trabalho desenvolvido pelos membros das CFTs é de extrema importância. “Tais membros nos disponibilizam uma lista padronizada de medicamentos e produtos para a saúde que em muito facilita o fornecimento dos itens para as unidades gerenciadas pela FHS. Contamos com o apoio dos membros no sentido de auxiliar no dimensionamento de estoques a serem utilizados num determinado intervalo de tempo, numa dada unidade de saúde”, assegurou Leonardo, visando, como consequência, a melhoria das condições da saúde pública em Sergipe.

O processo de padronização de listas de medicamentos e produtos para saúde na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), uma das unidades gerenciadas pela FHS, segue os protocolos de assistência que contempla as gestantes e os recém-nascidos assistidos. “Temos uma CFT formada por profissionais que defendem o uso racional de itens como componente que melhora o custo-benefício do atendimento ao paciente. Isso promove a justa e sábia aplicabilidade de recursos”, declarou a presidente da CFT/MNSL e superintendente da unidade, Carline Rabelo.

A representatividade do Hospital Regional de Propriá na CFT da FHS é vista pelo superintendente da unidade e membro da comissão, Adelmo Macedo, como uma oportunidade de se ter acesso às possibilidades terapêuticas disponibilizadas pela Fundação. “São realizadas reuniões periódicas e envio mensal de lista de medicamentos e produtos para saúde, afim de que o hospital tenha condições de administrar os materiais durante um determinado período de tempo. Ao preconizar o conceito de rede, a FHS ainda viabiliza a interlocução das unidades diante das eventuais necessidades de itens, o que diminui a possibilidade de transferência de pacientes, aumentando a resolutividade dos casos”, afirmou.

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