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Cerca de 30 médicos e enfermeiros das unidades hospitalares de Lagarto, Tobias Barreto e Boquim estiveram reunidos nesta quinta-feira, 27, em uma capacitação de atendimento a pacientes vítimas de infarto. O evento, promovido pela Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), também teve o intuito de unificar os protocolos de atendimentos a esses pacientes.

Mesclando teoria e prática, o treinamento mostrou qual deve ser o fluxo quando um paciente com a suspeita de infarto chega à unidade pré-hospitalar fixa ou móvel.“Há uma série de procedimentos que precisam ser feitos para que o paciente saia do infarto. Faz-se uso de uma cascata de medicamentos para chegar à desobstrução da artéria. Existe uma janela terapêutica que diz que o paciente precisa usar o medicamento trombolítico – responsável pela desobstrução – em até 12 horas do início da dor do paciente”, explicou Murilo de Melo, consultor técnico.

Desde 2008, a medicação trombolítica passou a ser utilizada pelo Samu 192 Sergipe. “Ela diminui a taxa de mortalidade das pessoas que enfartaram, além de diminuir as seqüelas. Assim, possibilitamos uma sobrevida com mais qualidade ao paciente”, garantiu Jurema Viana, coordenadora de Gestão ao Cuidado da Rede da Fundação Hospitalar.

A ideia é que todas as unidades gerenciadas pela Fundação passem a dispor da medicação trombolítica. “Tivemos resultados compatíveis com a literatura. Verificamos que a recuperação dos pacientes que fizeram uso da medicação foi muito boa. Por isso, vamos estender para toda rede”, relatou o diretor operacional da FHS, Edvaldo dos Santos.

Segundo Edvaldo, a capacitação também servirá como implantação dos protocolos de atendimento. “Este é o primeiro passo para implantarmos nosso protocolo de atendimento. Começamos pelo de cardiologia porque é um protocolo que já é pactuado internacionalmente”, explicou.

Importância

O palestrante Ivan Paiva reiterou a importância desse método para a melhoria da sobrevida do pacientes. Segundo ele, no tratamento do miocárdio quanto mais rápido o atendimento, menor a taxa de mortalidade do paciente. “Existem estudos que mostram que a cada minuto que é retardado o tratamento do infarto são diminuídos 11 dias de vida do paciente”, explicou.

Conforme lembrou o médico, a capacitação também ajuda os profissionais a diagnosticar o quadro de infarto. “É preciso se reconhecer um quadro de infarto. Às vezes o paciente sente dor no peito e médico pode pensar que é gases, algo no pulmão. Além de não começar o tratamento correto, não encaminha para a unidade de referência adequada”, destacou Ivan, ao lembrar que metade dos pacientes que sofrem infarto morre na primeira hora.

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