[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

Para tirar dúvidas, ouvir sugestões e debater um pouco sobre a nova rotina, a diretoria da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) promoveu um café da manhã na sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência com os servidores. Da conversa,  ocorrida nesta segunda-feira, 3, participaram o diretor geral da FHS, Emanuel Messias, o diretor operacional, Edvaldo dos Santos, e o diretor de Atenção Básica de Saúde da Secretaria de Saúde de Aracaju, Paulo Sérgio Nunes, além do superintendente do serviço, Leonardo Coelho.

O encontro foi promovido por conta da fusão do Samu Aracaju com o Samu Sergipe. O serviço era dividido em duas instâncias. A primeira, correspondente ao antigo Samu Aracaju, atendia à capital. Já o Samu Sergipe ficava responsável pelo atendimento dos outros 74 municípios do estado. Desde a fusão, que aconteceu no dia 27 de março, todas as chamadas são reguladas por uma única central.

“Hoje somos um só serviço. Por isso, decidimos realizar este encontro e vamos realizá-lo em dias da semana diferentes para contemplarmos todos os funcionários de plantão. A ideia é que possamos aproximar a gestão e explicarmos os novos processos de trabalho aos servidores”, frisou Emanuel Messias.

A partir de um termo de cessão, os 190 servidores do antigo Samu Aracaju foram colocados à disposição da FHS – órgão que gerencia o serviço. Eles foram cedidos com todos os direitos já conquistados garantidos, além da manutenção dos salários e da carga horária. Os servidores que aceitaram a cessão para a Fundação, depois de um ano, ainda poderão optar por continuar ou não no serviço.

“As secretarias de Saúde do Estado e de Aracaju conversaram bastante sobre o processo de fusão. Durante as conversas, ficou acordado que todos as conquistas dos trabalhadores seriam mantidas. Além disso, tínhamos a intenção de descentralizar a base do Samu na capital e aumentar a frota. No entanto, não tínhamos assegurado os recursos. Com a fusão, estas melhorias do serviço foram conquistadas”, relatou  Paulo Sérgio.

Os servidores do serviço que era gerido pela Prefeitura de Aracaju agora atuam com os cerca de 800 trabalhadores do antigo Samu 192 Sergipe. Conforme frisou o superintendente do serviço, Leonardo Coelho, o processo de fusão foi tranquilo. “O que aconteceu não foi uma mera alocação dos servidores do município dentro da rotina de trabalho dos trabalhadores do estado. Foi criado um novo processo de trabalho, já que atender a capital tem as suas particularidades. Todos os funcionários do serviços estão em processo de adaptação, que tem sido muito tranquila”, enfatizou.

Servidores

Condutor do Samu desde que foi implantado em Aracaju, há oito anos, Matias dos Santos garante que o processo de transição tem sido pacato. “Não sentimos qualquer diferença no tratamento nem no bom andamento do trabalho. Ao contrário, a superintendência nos trata muito bem e nos atende sempre que solicitamos. Além disso, o salário e a carga horária são exatamente iguais ao que tínhamos antes”.

O médico Fabrício Barbosa está há três anos atuando em diversas bases do interior. Para o profissional, a fusão só vem melhorar o serviço oferecido. “Teremos um atendimento pré-hospitalar mais homogêneo. Além disso, garantirá mais agilidade nos atendimentos à população”, destacou o médico que hoje atua na base de São Cristóvão.

Melhorias

Com a unificação do serviço, vieram também melhorias. Uma delas é que a base do Samu em Aracaju se tornará descentralizada. Até antes de unificar o serviço, a capital contava com apenas uma base no bairro Siqueira Campos. Agora, serão quatro bases distribuídas em pontos estratégicos da cidade. Além da base do Siqueira Campos, onde fica a central, o serviço já conta com uma unidade descentralizada anexa ao Huse. Outras duas serão implantadas, sendo uma no posto de saúde Santa Teresinha, e outra no Hospital Universitário.

Com a ampliação do número de bases descentralizadas, aumenta também o número de viaturas disponíveis. Das sete ambulâncias,  a capital sergipana passa a contar com 14, sendo quatro Unidades de Suporte Avançado (USA) e  dez Unidades de Suporte Básico (USB). O atendimento da  capital ganhou mais agilidade com a disponibilização de oito motolâncias, alocadas em pontos estratégicos durante os horários de trânsito intenso.

“Hoje, duplas de moto-socorristas estão em pontos do Augusto Franco e da 13 de Julho das 6h às 10 e das 16h às 20h. Como nessa faixa de horário o trânsito é mais intenso, garantimos o primeiro atendimento de forma mais ágil”, lembrou Leonardo.

O serviço também recebeu novas viaturas este mês. As dez ambulâncias entregues pela Secretaria de Estado de Saúde foram destinadas à renovação da frota. “Mais dez serão entregues em abril. Além dessas, o serviço receberá ainda este semestre outras 20, sendo que dez se destinarão ao transporte inter-hospitalar de pacientes”, pontou Edvaldo Santos, diretor operacional.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.