Funcaju apóia a exposição “Como salvar a Ilha de Moçambique?”
[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esportes – Funcaju -, é uma das instituições responsáveis pela vinda a Aracaju da exposição intitulada “Como salvar a Ilha de Moçambique?”
A mostra foi aberta na manhã de hoje, dia 18, no Shopping Riomar, e reúne 50 fotografias do Círculo de Mulheres da Ilha de Moçambique. O passado, presente e futuro do local, considerado Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, são retratados por meio do olhar de mulheres de condição humilde, camponesas e mães de família que habitam o país.
De acordo com o curador da exposição, Carlos Pinto de Magalhães, a iniciativa feminina surgiu a partir do anseio comum pela revitalização do país, devastado pela Guerra Civil que durou 20 anos. “Os anos foram passando e, não percebendo iniciativas do governo, essas mulheres resolveram se reunir e gerar meios que provocassem mudança de atitude”, disse.
A exposição apresenta aspectos do passado da Ilha, colonizada pelos portugueses, bem como retratos da devastação social e ambiental provocada pela Guerra Civil. A ponte para o futuro se dá a partir do questionamento que nomeia a mostra: “Como salvar Moçambique?”
A inquietação que norteia a vida e o imaginário dos moçambiquenhos é, por meio das fotos, compartilhada com pessoas de várias nacionalidades. “Todo visitante, seja intelectual ou não, tem a oportunidade de dar uma resposta positiva ou negativa e são eles que nos ajudarão a fazer um balanço para saber se vale à pena continuar a preservar o patrimônio cultural do país”, afirmou o curador.
Ele disse ainda que, em cada local percorrido, os visitantes podem contribuir, com sua assinatura, para a formação de um documento que será enviado ao governo da Ilha de Moçambique. “Todas as assinaturas colhidas aqui no Brasil, por exemplo, serão enviadas ao representante da Unesco em Brasília e ele será o portador para o governo do meu país”, informou.
A exposição itinerante já percorreu todos os países que compõem a União Européia e chegou ao Brasil, primeiro país do continente americano a receber a mostra, em janeiro deste ano. A escolha pelas terras brasileiras se deu por influência do prêmio Nobel de Literatura, José Saramago. “Saramago apadrinhou nossa mostra e sugeriu a vinda ao Brasil por conta dos laços sentimentais entre Moçambique e o Brasil, a partir disso iniciamos os contatos”, revelou o moçambiquenho Carlos Magalhães. O idioma português é um dos aspectos que aproximam o Brasil e o país africano, para onde foi deportado o poeta inconfidente Tomás Antônio Gonzaga, em 1792.
Tendo percorrido estados como Rio Grande Sul, São Paulo, Minas Gerais e Bahia, a mostra encerra, em Sergipe, sua temporada no Brasil. “Agradeço a chance de estar aqui e fornecer aos sergipanos a oportunidade de conhecer um pedaço da África aqui em Aracaju”, disse o curador. De Aracaju, a exposição segue para o Canadá.
A mostra “Como salvar a Ilha de Moçambique?”, que permanece aberta ao público até o dia 31 deste mês, reflete o apoio da Prefeitura de Aracaju, por meio da Funcaju, no sentido de ampliar a informação e motivar a opinião pública aracajuana para a necessidade vital da revitalização da Ilha de Moçambique. Para Carlos Magalhães, o apoio é de fundamental importância para prosseguimento do trabalho e alcance dos objetivos. “A colaboração que recebemos é muito importante. Não viemos pedir dinheiro para restaurar a ilha ou para solucionar os problemas do local, mas nosso propósito maior é trazer uma mensagem positiva e construtiva”, finalizou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
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A mostra foi aberta na manhã de hoje, dia 18, no Shopping Riomar, e reúne 50 fotografias do Círculo de Mulheres da Ilha de Moçambique. O passado, presente e futuro do local, considerado Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, são retratados por meio do olhar de mulheres de condição humilde, camponesas e mães de família que habitam o país.
De acordo com o curador da exposição, Carlos Pinto de Magalhães, a iniciativa feminina surgiu a partir do anseio comum pela revitalização do país, devastado pela Guerra Civil que durou 20 anos. “Os anos foram passando e, não percebendo iniciativas do governo, essas mulheres resolveram se reunir e gerar meios que provocassem mudança de atitude”, disse.
A exposição apresenta aspectos do passado da Ilha, colonizada pelos portugueses, bem como retratos da devastação social e ambiental provocada pela Guerra Civil. A ponte para o futuro se dá a partir do questionamento que nomeia a mostra: “Como salvar Moçambique?”
A inquietação que norteia a vida e o imaginário dos moçambiquenhos é, por meio das fotos, compartilhada com pessoas de várias nacionalidades. “Todo visitante, seja intelectual ou não, tem a oportunidade de dar uma resposta positiva ou negativa e são eles que nos ajudarão a fazer um balanço para saber se vale à pena continuar a preservar o patrimônio cultural do país”, afirmou o curador.
Ele disse ainda que, em cada local percorrido, os visitantes podem contribuir, com sua assinatura, para a formação de um documento que será enviado ao governo da Ilha de Moçambique. “Todas as assinaturas colhidas aqui no Brasil, por exemplo, serão enviadas ao representante da Unesco em Brasília e ele será o portador para o governo do meu país”, informou.
A exposição itinerante já percorreu todos os países que compõem a União Européia e chegou ao Brasil, primeiro país do continente americano a receber a mostra, em janeiro deste ano. A escolha pelas terras brasileiras se deu por influência do prêmio Nobel de Literatura, José Saramago. “Saramago apadrinhou nossa mostra e sugeriu a vinda ao Brasil por conta dos laços sentimentais entre Moçambique e o Brasil, a partir disso iniciamos os contatos”, revelou o moçambiquenho Carlos Magalhães. O idioma português é um dos aspectos que aproximam o Brasil e o país africano, para onde foi deportado o poeta inconfidente Tomás Antônio Gonzaga, em 1792.
Tendo percorrido estados como Rio Grande Sul, São Paulo, Minas Gerais e Bahia, a mostra encerra, em Sergipe, sua temporada no Brasil. “Agradeço a chance de estar aqui e fornecer aos sergipanos a oportunidade de conhecer um pedaço da África aqui em Aracaju”, disse o curador. De Aracaju, a exposição segue para o Canadá.
A mostra “Como salvar a Ilha de Moçambique?”, que permanece aberta ao público até o dia 31 deste mês, reflete o apoio da Prefeitura de Aracaju, por meio da Funcaju, no sentido de ampliar a informação e motivar a opinião pública aracajuana para a necessidade vital da revitalização da Ilha de Moçambique. Para Carlos Magalhães, o apoio é de fundamental importância para prosseguimento do trabalho e alcance dos objetivos. “A colaboração que recebemos é muito importante. Não viemos pedir dinheiro para restaurar a ilha ou para solucionar os problemas do local, mas nosso propósito maior é trazer uma mensagem positiva e construtiva”, finalizou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
- Funcaju apóia a exposição “Como salvar a Ilha de Moçambique?” – Reprodução: Márcio Dantas AAN Clique na foto e amplie