Fórum de Forró discute a preservação da memória musical brasileira e a árvore genealógica do forró
Leon Barg é recifense e presidente da gravadora Revivendo. Possui o maior acervo de discos de vinil do Brasil, com mais de 120 mil unidades. “A memória musical é muito importante. Temos que cultuar a nossa arte para que mais tarde nossos filhos e netos tenham estas informações. Esse foi o motivo porque eu vim de tão longe participar do fórum”, disse Leon. A mesa teve também como debate à árdua luta que é a preservação da música.
A segunda palestra, A árvore genealógica do forró, a partir de seus criadores, teve Bráulio Tavares e Zé da Flauta discutindo o tema. Bráulio, paraibano, é compositor, cantor, escritor, literário e teatrólogo. Possui parceiros musicais como: Lenine, Antônio Nóbrega, Ivanildo Vilanova e Chico César. As músicas “Nordeste independente” e “Caldeirão dos mitos”, ambas gravadas por Elba Ramalho, são de sua autoria.
Tavares atentou sobre a questão da criação do baião por Luis Gonzaga.“O baião é a junção de elementos da nossa música: a cantoria e a poesia rítmica, criações de 100 anos através, mas que não foram abandonadas pelo rei do baião. Isso acontece até hoje com as novas bandas que misturam ritmos atuais com o forró. O importante é não perder a essência da cultura musical nordestina”, disse.
Zé da Flauta, pernambucano, trabalha como produtor cultural, compositor e instrumentista. Foi coordenador de música da Secretaria de Cultura do Recife e ex-integrante do Quinteto Violado e da banda de Alceu Valença.
O IV Fórum de Forró será encerrado na noite de hoje, 28. Clemilda será o tema da discussão. Participarão da mesa, a professora Aglaé Fontes e o sociólogo José Manuel de Lemos Pereira. Além da presença de Josa, O Vaqueiro do Sertão. Clemilda ao final do evento fará um show para o público do Teatro Atheneu. O Fórum começa às 19 horas.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]