[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Em preparação para a Conferência Municipal da Criança e do Adolescente, jovens atendidos por programas sociais executados pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) e por organizações não governamentais (ONGs), participaram de um fórum de debates, realizado hoje pela manhã no Centro de Referência Especializado Professor Gonçalo Rollemberg Leite, na rua Alagoas. Os debates ocorreram durante todo o dia e, ao final, serão escolhidos os 25 delegados adolescentes, que terão direito a voz e voto durante a Conferência Municipal, que acontecerá nos próximos dias 12 e 13.

Os debates foram bastante interativos e os jovens se mostraram bem informados sobre as políticas públicas de assistência social e os direitos da criança e do adolescente estabelecidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Ao todo, são 26 instituições conveniadas à prefeitura e todas foram representadas nos debates. Também compareceram ao Fórum, jovens que estão em fase de recuperação no Centro de Atendimento ao Menor (Cenam) e ainda integrantes do Programa Viver Legal, criado pela Semasc para atender adolescentes em conflito com a lei e que cumprem medidas sócio-educativas em regime aberto.

Lídia Rego, coordenadora do Fórum Estadual da Criança e do Adolescente, falou dos objetivos e da importância do evento. “Nosso principal objetivo é justamente preparar estes jovens para participarem da Conferência. Lá, eles terão voz ativa e direito a votar nas propostas”, explica a coordenadora. “O tema da Conferência Municipal é ‘Concretizar direitos humanos da criança e adolescente: investimento obrigatório’, e contará com a participação desses jovens, quebrando o tabu da sociedade, que acredita que o adolescente não tem capacidade de opinar ou discutir políticas”, completa Lídia.

Os adolescentes ficaram entusiasmados com a participação. Joleel Sâmaro Pereira dos Reis, 18, participante da ONG Associação de Moradores da Nova Brasília (Amanb), falou sobre a importância de participar do fórum e da conferência. “Aqui a gente pode mostrar nossa opinião e levar não só no discurso, mas também para ser colocada em execução”, observou o jovem. “Nós ainda temos uma deficiência muito grande. Os jovens precisam de oportunidades e ninguém melhor que eles mesmos para falarem dessa necessidade, sem contar que aqui os jovens mais tímidos são incentivados pelos mais ativos a também expor seus ideais”, comentou o jovem, muito entusiasmado.

Adilson Camilo dos Santos, 15, participante do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), também salientou a importância dos debates. “É valiosa nossa participação. Uma oportunidade de partilhar sobre os nossos direitos e fazer valer o Estatuto da Criança e do Adolescente”, comentou.

O jovem D.S.R., 20, que cumpre medida sócio-educativa no Cenam, vislumbra um futuro melhor. “Eu penso na prevenção. É ela que fará com que outros jovens não venham a cometer os delitos que um dia eu cometi. Se eu conseguir contribuir com essa mudança, conseguirei esquecer os meus erros e amenizará a minha culpa”, ressaltou. Cláudia Raiane Santos Silva, 16 anos, falou sobre a satisfação de participar do debate. “Eu me sinto muito feliz em participar deste debate. Isso faz com que eu me sinta cidadã e contribuindo para a sociedade”, explicou a jovem.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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