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A edição desta quinta-feira, 24, do jornal Folha de São Paulo traz publicada na seção "Erramos" uma nota informando que o jornal errou ao apontar o governador de Sergipe, Marcelo Déda, como suspeito de receber dinheiro do esquema que está sendo investigado pela Polícia Federal com a Operação Navalha. A divulgação da nota mostra que o jornal se equivocou ao analisar o relatório da PF e divulgar a matéria.

Na mesma edição, a Folha de São Paulo publica carta assinada pela secretária da Comunicação Social, Eloísa Galdino, esclarecendo o grave equívoco cometido pelo jornal na matéria. A publicação também é uma forma do jornal reconhecer que houve um grave erro por parte da reportagem ao citar o governador Marcelo Déda.

Abaixo, a íntegra da nota da seção "Erramos" e da carta enviada ao jornal.

Erramos
BRASIL (23.MAI, PÁG. A7) Diferentemente do publicado no quadro "Os políticos na Navalha", a PF não aponta o governador Marcelo Déda (PT-SE) como suspeito de receber dinheiro do esquema. O quadro também omitiu que o governador Jackson Lago (PDT-MA) nega ter recebido propina.

Painel do leitor – cartas
Navalha

"O quadro "Os políticos na Navalha" contém grave equívoco que atinge a imagem do governador de Sergipe, Marcelo Déda, e agrava a sua honra. Diferente do texto "Investigados citam 3 governadores do PT", na mesma página da Folha, a arte exibe a foto do Governador e as de outros políticos induzindo o leitor a acreditar que todos ali estão envolvidos com a Operação Navalha, descoberta pela Polícia Federal (PF). Pior, declara que houve recebimento de "dinheiro do esquema" e que o governador é suspeito de tê-lo recebido de seu vice Belivaldo Chagas. A frase tem nítido teor calunioso e afronta a realidade dos fatos e o relatório da PF, ao qual a Folha informa que teve acesso, além de conflitar-se frontalmente com a reportagem.

É fundamental esclarecer que o governador não é "suspeito" de nenhuma prática delituosa, não foi indiciado nem está sendo objeto de investigação. Mesmo nas informações publicadas pela Folha, com base em relatório da PF, não se encontra base para tal ilação: o texto refere-se a diálogos onde o nome do governador é citado por terceiros sem qualquer referência a práticas delituosas, quanto mais como destinatário de dinheiro de qualquer esquema criminoso.

Se os repórteres apresentassem o relatório aos leitores, ficariam evidentes as reclamações e as queixas dos indiciados ouvidos através do "grampo" da PF. Em vários momentos fica evidente que a reunião que o conselheiro Flávio Conceição, do Tribunal de Contas do Estado, pretendia ter, jamais se realizou; que este conselheiro afirma ter agido dentro daquela corte para impedir auditoria que o governador determinara nos contratos da Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO); que o atual governador é comparado ao anterior e criticado por não ter "operadores"; que secretários do atual governo são chamados de "incompetentes" e "rodas-presas", verdadeiras "tragédias", sendo o governo classificado como "travado". Tudo isso em razão dos obstáculos e das dificuldades concretas que encontraram para continuar agindo sob a nova gestão.

Marcelo Déda, que foi prefeito de Aracaju por 5 anos e nunca teve a Gautama como contratada, jamais autorizou o vice-governador, ou qualquer secretário, servidor ou cidadão, a utilizar seu nome para quaisquer tratativas, conversas ou negócios envolvendo contratos ou interesses da administração pública. Se alguém o fez pretendeu exibir liberdades e intimidades que o Chefe do Executivo não lhe deferiu. Os negócios do Estado são tratados dentro das normas legais e sob os princípios e regras do controle interno."

ELOÍSA GALDINO, secretária de Comunicação

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