[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Olhares curiosos, cheios de vida e prazer por estarem em um ambiente arejado e espaçoso onde são realizadas atividades para melhorar a qualidade de vida e orientações de como cuidar da saúde. Este é o trabalho de Fisioterapia Preventiva, idealizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) para atender as necessidades da pessoa idosa. Uma ação vinculada ao Programa Casa da Família, que funciona nos Centros de Referência da Assistência Social instalados nos bairros da cidade.

O trabalho é ministrado periodicamente em 23 Centros de Referência. A responsável pelas atividades do Centro de Referência da Assistência Social Berenice Campos, no Porto Dantas, é a fisioterapeuta Shirley Santos Oliveira que tem pós-graduação em Neurologia Funcional.

A ação teve início em setembro do ano passado e era direcionada somente aos idosos, mas a partir do Programa Casa da Família foi aberta para toda comunidade do bairro. Começou com palestras em todos os centros e posteriormente vieram as atividades de alongamento, respiração, controle de pressão e peso, enfim, a parte prática da fisioterapia. Para as pessoas que sentem dificuldades de freqüentar os Centros, os fisioterapeutas fazem
visitas em domicílio.

Segundo Shirley Oliveira, o objetivo do trabalho é informar como a comunidade carente deve cuidar da saúde, proporcionar e abranger a fisioterapia preventiva em comunidades de menor poder aquisitivo, com o intuito de transformar Aracaju numa cidade para todos.

No Centro de Referência Berenice Campos, a maior parte dos participantes é formada por adultos e idosos entre 40 e 60 anos, em sua maioria mulheres. Um fato curioso é a integração e a relação de amizade que se forma no centro. “Nós acabamos formando uma família, comemoramos aniversários aqui, fazemos passeios e cuidamos da nossa saúde nos divertindo”, empolga-se Janice Rodrigues da Silva, 55, que freqüenta o Centro desde que as sessões começaram.

Os centros que recebem um maior número de pessoas são os do São Conrado e do Alto da Jaqueira. Eles chegam a receber em média 80 pessoas por sessão. “O interessante é perceber a evolução deles. Eu percebo isso quando chega um novato achando que não vai conseguir acompanhar as atividades e, meses depois, adquire uma consciência maior da saúde e não quer parar de vir aqui”, ressalta a fisioterapeuta.

Ainda de acordo com Shirley Oliveira, o resultado do trabalho vem surtindo um efeito positivo. “A auto-estima delas aumenta e elas adoram o que fazem aqui. Funciona como uma diversão, um tempo que é só delas”, observa a fisioterapeuta.

Os participantes estão satisfeitos com o resultado. “Chego aqui com as pernas pesadas e cansadas, mas quando volto para casa, parece que estou voando”, alivia-se Maria Anália de Jesus Costa, 50 anos.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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