Festival de Picolé eleva a auto-estima de atendidos no Programa Criança Cidadã

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Jamysson Carlos Santos Cruz, 11, antes de entrar no Programa Criança Cidadã trabalhava na antiga lixeira do bairro Santa Maria, para ajudar na renda familiar, e raras foram às vezes em que ele pode chupar picolé à vontade. Porém, na manhã de hoje, 17, ele e mais 388 crianças e adolescentes, que participam do projeto puderam se deliciar com picolés de diversificados sabores.
O prazer de chupar vários picolés entre tantas outras atividades, Jamysson e seus colegas puderam conhecer quando ingressaram nos programas sociais desenvolvidos pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc).
O Festival de Picolé, que aconteceu no Centro de Referência da Criança e do Adolescente Professor Gonçalo Rollemberg Leite, localizado na rua Alagoas, faz parte da programação da Semasc em comemoração ao mês da criança. Outros festivais já foram realizados em outubro, o mais recente deles foi o de Sanduíches e Refrigerantes. “Essas atividades ajudam às crianças e adolescentes, que antes viviam no antigo lixão do bairro Santa Maria e pelas ruas da capital, a encontrarem a verdadeira cidadania”, disse a secretária municipal de Assistência Social e Cidadania, Conceição Vieira.
Para Conceição Vieira, não basta apenas a ajuda financeira, é necessário também propiciar o lazer e entretenimento para essas crianças carentes da mesma forma que as de classe média.
Segundo a coordenadora do Centro, Maria José Santana, os temas dos festivais são escolhidos diante das preferências dos participantes do programa. “Eles gostam demais de picolé, então é um momento em que a Semasc aproveita para aumentar a auto-estima de cada um e a oportunidade deles viverem um mundo mágico, que é o da criança, quando eles nunca tiveram essa chance pelas ruas”, enfatizou.
Para a adolescente Joseane Santos da Cruz, 14, o Programa Criança Cidadã representa uma mudança de vida para todas as crianças e adolescentes. “Minha vida até antes do programa era trabalhar naquele horror que era a lixeira da Terra Dura, hoje tenho uma vida diferente. E um mês de comemoração a criança aí é que eu nunca tive mesmo”, disse.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]