[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Hoje e amanhã a Praça Fausto Cardoso, localizada no Centro de Aracaju, está transformada em um palco destinado a apresentar os resultados práticos dos programas sociais realizados pela Prefeitura de Aracaju por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) para atender a população que vive em situação de risco e vulnerabilidade social.

Durante estes dois dias estão sendo realizadas a Feira de Artesanato e também a Mostra de Arte Social, tendo como produtos as produções culturais e artísticas realizadas por crianças e adolescentes que mudaram sua vida a partir dos programas sociais da Semasc, e também os alimentos e o artesanato confeccionados e produzidos por idosos e pelas famílias também atendidas nos programas sociais da Semasc.

Para dar visibilidade à ação, a Semasc montou um palco para recepcionar as apresentações culturais desenvolvidas dentro das Oficinas de Arte-Educação com crianças e adolescentes e foram armadas barracas, que expõem os produtos alimentícios e artesanais articulados pelas famílias do Projeto de Inclusão Produtiva, que se tornou uma via criada pela Semasc para proporcionar autonomia às famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família.

Para os beneficiários, a oportunidade assegurada pela Semasc representa um estímulo à produção. Para Jeane Nogueira, que está concluído o Curso de Produção de Alimentos oferecido pela Semasc, está sendo maravilhosa a experiência de comercializar seus produtos em praça pública. “Estou vendendo muito até agora”, declara animada Jeane, mostrando as bandejas quase vazias após algumas horas de comercialização. “Para mim, este curso significa tudo, pois no futuro pretendo abrir um negócio na minha casa. Essa experiência de venda aqui na praça está sendo ótima”, comenta Jeane, entre sorrisos enquanto atende os clientes.

A Feira também enaltece o folclore sergipano, cujas apresentações se tornaram um grande atrativo, a exemplo do Pisa Pólvora, Pastoril e o Carimbó, animando todos os transeuntes. Os visitantes também tiveram a oportunidade de conhecer de perto o artesanato e levar para casa peças diversificadas e boa qualidade, que variam desde objetos decorativos, utensílios domésticos a bijuterias, uma variedade que surpreendeu os visitantes. A oficial administrativa Aninha Oliveira Santos, que passava no local, não escondeu a surpresa com a qualidade dos produtos disponibilizados na feira. “Estou admirada. Estou gostando demais”, deslumbra-se Aninha. “Isso deveria ser (realizado) de três em três meses. Essas belezas deveriam estar sempre aqui porque é uma coisa linda que tem que mostrar para que a gente possa ver esse trabalho que Aracaju tem”, sugere Aninha Oliveira Santos, que deixou a feira com a sacola cheia de panos de prato, almofadas e doces caseiros.

Benefícios

A renda adquirida com a comercialização dos produtos produzidos pelos idosos é revertida para as atividades dos próprios Grupos de Convivência, a exemplos de passeios, viagens e confraternizações. Já o dinheiro arrecadado por meio da comercialização da produção dos adolescentes do Projeto Jovem Aprendiz é revertido diretamente para os próprios jovens, da mesma forma acontece com a renda dos produtos oriundos dos cursos do Projeto de Inclusão Produtiva, que é revertida aos alunos para eles que possam comprar matéria-prima e iniciar sua produção por conta própria.

As apresentações culturais também fazem parar aqueles que estão de passagem pelo centro da capital. Carlos Vilasboas, um turista oriundo da cidade de Salvador, no Estado da Bahia, não resistiu e parou para assistir à apresentação do Coral, formado por crianças e adolescentes do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti). “É uma oportunidade tão legal que (a Prefeitura de Aracaju) se dá a esse pessoal, sem falar que essa apresentação é de muito bom gosto”, declara admirado Carlos. Para Sidney Góes de Carvalho Teodoro, 11, que faz parte do Coral, a apresentação foi divertida. “Eu gostei de cantar. A música, para mim, representa cultura, alegria e muita diversão”, revela o garoto, que ingressou no Peti aos 10. “O Peti mudou muita coisa na minha vida. Agora não ando mais na rua, aprendo mais coisas sobre cultura brasileira, não ando mais catando latinha e nem fio de cobre nas ruas”, comenta Sidney, que começou a trabalhar precocemente, aos sete anos de idade.

A dona de casa, Rosangela Silva Santos, saiu de casa especialmente para prestigiar as atividades da Semasc. “Eu fiquei sabendo pela televisão e vim para cá só para ver essa Feira”, conta. “Já até comprei um colar e uma pulseira”, revela Rosângela, exibindo os objetos adquiridos naquele espaço. “Achei as coreografias lindas, maravilhosas. Tudo aqui está muito bonito”, comenta Rosangela. De mesma opinião é o professor Luiz Daniel Barbosa. “É muito bonito todo este trabalho que está sendo mostrado aqui. O que mais gostei foram as danças”, declara o professor.

“Essa Feira, além de ser o resultado do trabalho de todo o ano, é uma prestação de contas para a sociedade de tudo o que foi investido na política de assistência social em 2006, em cujas ações foi utilizada a arte-educação como uma estratégia de trabalho com os grupos sociais”, explica a coordenadora dos Programas de Proteção Básica da Semasc, Yolanda Oliveira “Com essa feira queremos demonstrar a capacidade que o usuário tem, pois os benefícios sócio-assistenciais são a porta de entrada do usuário e os cursos de inclusão produtiva são a porta de saída para que essas famílias possam ter autonomia e geração de renda e também queremos mostrar que os idosos são ainda mãos que produzem”, declara Yolanda, referindo-se ao trabalho e à dedicação dos idosos que também participam da feira comercializando produtos e fazendo apresentações culturais.

As famílias beneficiadas com as ações da Semasc não medem elogios. “Participei desta feira no ano passado e, para mim, participar de tudo é bom porque só em sair de casa já é um dia de lazer e aqui mal começamos e já vendemos várias coisas”, comenta animada Terezinha Santos Lima, 67, que participa de um dos Grupos de Convivência mantidos pela Semasc. “Para mim o grupo de idosos é tudo. É uma maravilha. Quando não estou no grupo fico até doente porque no grupo sou muito feliz”, complementa Terezinha.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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