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Um novo modelo de trabalho está sendo implementado nas farmácias dos hospitais estaduais geridos pela Fundação Hospitalar de Saúde (FHS). Para garantir a boa atuação dos profissionais, a FHS está promovendo a ‘Capacitação em farmácia hospitalar: um novo modelo de gestão’. O evento foi aberto na tarde desta quarta-feira, 10, e segue até sexta, 12, no Hotel Aquários.

De acordo com esta nova proposta de trabalho, os farmacêuticos passam a protagonizar, junto ao restante da equipe, o tratamento dos pacientes. O setor deixa de ser apenas um distribuidor de remédios e passa a atuar também no tratamento do paciente. Uma das ferramentas para que isso aconteça é a implantação da dosagem única.

“Estamos passando por um processo de transição. O farmacêutico era visto como controlador de estoque de medicamento e não desempenhava sua atividade clínica. Por exemplo, não sabia como o paciente estava lidando com a terapêutica. Com este novo conceito, o paciente recebe um tratamento mais diferenciado e individualizado”, destacou a farmacêutica da FHS, Amanda Prata.

O diretor-geral da fundação, Emanuel Messias, fez questão de salientar a importância do trabalho desses profissionais para o desenvolvimento desse projeto. “Temos o desafio de reestruturar o modelo do Sistema Único de Saúde [SUS]. Para isso, contaremos até maio deste ano com mais de seis mil profissionais. Um dos setores que também está passando por mudança é a farmácia”, disse Emanuel, ao lembrar que o Governo investiu R$ 300 milhões em saúde em quatro anos.

Perspectivas

A coordenadora de Compras e Suprimentos da FHS, Beth Keller, também responsável pela capacitação, lembrou que Sergipe é um dos pioneiros do Nordeste na implantação deste modelo. “Alguns hospitais particulares já adotam esse modelo. No entanto, seremos um dos primeiros da região. Isso é bom para mudar a cara da farmácia de Sergipe”, destacou.

A intenção é que os 40 farmacêuticos das unidades assistenciais da capital e interior garantam uma atuação mais interdisciplinar com o restante da equipe de saúde. “É importante que o farmacêutico se articule com os outros profissionais, como médico, enfermeiro, assistente de enfermagem, para garantir um tratamento mais eficiente para o paciente”, disse o diretor operacional da FHS, Humberto Torreão.

O farmacêutico Adelmo Lima, que há oito dias trabalha no hospital de Itabaiana, acredita que esta reestruturação do setor garantirá grandes avanços. “No atual modelo hospitalar, a farmácia é vista como um posto de medicamento. O que está acontecendo é uma reestruturação de um sistema que talvez não tenha mudado nas últimas décadas. A FHS veio justamente para trazer uma dinâmica diferente de trabalho”, disse Adelmo Lima, que tomou posse no último dia 2.

Padrão

Com o novo padrão de farmácia hospitalar que a FHS está implementando, as unidades passarão a contar com farmácia clínica – quando o farmacêutico auxilia a equipe a alcançar os objetivos terapêuticos; a farmacovigilância – monitoramento de problemas relacionados a medicamento; monitoramento de efeitos colaterais – informação sobre medicamentos e interações medicamentosas.

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