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Duzentas e oitenta famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de Sergipe tiveram a garantia de construção de suas moradias. Eles assinaram na sexta-feira, 23, um contrato de financiamento junto à Caixa Econômica Federal e ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A assinatura aconteceu no Projeto de Assentamento José Emídio dos Santos, no povoado Miranda, em Capela. Os secretários de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural e Agrário, Paulo Viana, e do Planejamento, Lúcia Falcón, representaram o governador Marcelo Déda.

Participaram do ato o superintendente da Caixa em Sergipe, Gilberto Occhi, o prefeito de Capela, Manoel Messias Sukita dos Santos, o coordenador estadual do MST, João Daniel, o superintendente do Incra no Estado, Carlos Antonio de Siqueira Fontenele, e o prefeito de Japaratuba, Gerard Olivier.

O secretário de Agricultura disse que o Governo do Estado tem sensibilidade sobre os problemas da terra no Estado e citou a audiência que Marcelo Déda teve com representantes do MST no Palácio dos Despachos. Foi a primeira vez que um governador de Sergipe conversou com integrantes do movimento. “Essa luta o governador bem entende. Ele recebeu o coordenador do MST e sabe que não é apenas a terra que os trabalhadores precisam, mas também moradia digna e projetos agrícolas que permitam a transformação do que for produzido em renda e que propiciem melhoria nas condições de vida, e não apenas sobrevivência”, disse Paulo Viana.

O secretário da Agricultura disse que vai disponibilizar kits de irrigação para que os trabalhadores possam produzir hortaliças orgânicas. O Departamento Estadual de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Deagro) vai fazer o acompanhamento técnico.

As casas

Cada casa contará com o financiamento de R$ 11 mil, sendo R$ 5 mil do Incra e R$ 6 mil da Caixa. A cota do banco representa o subsídio do Governo Federal para os trabalhadores rurais de assentamento. Todos os beneficiados passam a integrar o cadastro do sistema nacional de habitação.

A trabalhadora rural Marlene dos Santos foi a primeira a assinar documentação do financiamento da construção da casa própria, testemunhada pelo prefeito de Capela e pelo secretário Paulo Viana. Após a assinatura dos convênios, os representantes dos órgãos públicos falaram sobre o financiamento.

Fontenele saudou os trabalhadores e destacou o momento importante dos trabalhadores, que concretizaram o sonho da casa própria. Ele anunciou a existência de financiamento para a recuperação de casas nos demais assentamentos e para construção de outras unidades habitacionais em Sergipe, numa parceria da Caixa com o Incra. Já o superintendente da Caixa disse que as moradias representavam mais uma etapa na luta pela terra, em convênio com o banco, seguindo a política do Governo Lula.

O coordenador do MST citou o trabalhador rural João Emídio como símbolo da luta pela terra. Ele participou de diversas frentes até que foi morto, em 1996, no local onde hoje está o assentamento. Segundo João Daniel, a assinatura do convênio representava um momento importante para os trabalhadores rurais no Estado.

Fotos: Luiz Carlos Moreira/Sagri

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