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A Exposição ‘Quilombola. Tradições e Cultura da Resistência’ do renomado fotógrafo André Cyrpriano, será apresentada de 3 a 6 de janeiro, durante a realização do XXXIII Encontro Cultural de Laranjeiras. A exposição, que foi uma iniciativa do Governo de Sergipe por meio da Secretaria de Estado da Cultura será vista de 8 a 25, na Galeria de Arte J. Inácio, na Biblioteca Pública Epifânio Dória, em Aracaju.

A mostra reúne 27 fotografias preto-e-branco, no formato 50 cm x 75 cm; 7 fotografias panorâmicas, no formato 40 cm x 110 cm, 6 fotografias preto-e-branco 30 x 40 cm, 3  mapas, textos e legendas.

A documentação fotográfica inédita, realizada pelo fotógrafo documentarista André Cypriano em negativo convencional preto-e-branco, tratada digitalmente, é resultado da pesquisa de campo em 11 comunidades. A pesquisa e a cartografia são do geógrafo e pesquisador Rafael Sanzio Araújo dos Anjos, professor da Universidade de Brasília (UnB).

Quilombola

A maior parte da população brasileira desconhece a existência de comunidades quilombolas até hoje, acreditando que a formação de quilombos foi um acontecimento histórico e pontual e que estes acabaram junto com o fim da escravidão. Eles surgiram no século XVII, pequenos assentamentos rurais que se formavam espontaneamente e obrigavam não apenas negros foragidos das senzalas, mas também índios mestiços.
Isolados territorial, financeira e socialmente essas comunidades vivem os mesmos dilemas da nossa sociedade: o desenvolvimento sustentável, produção de energia e transporte, marcando essa estranha relação de semelhança e distinção.

Segundo o Centro de Cartografia Aplicada e Informação Geográfica da Universidade de Brasília existem hoje registros de 2. 842 comunidades quilombolas espalhadas por todas as regiões do país. Quilombo, segundo a definição da Associação Brasileira de Antropologia, é "toda comunidade negra rural que agrupe descendentes de escravos vivendo da cultura de subsistência e onde as manifestações culturais têm forte vínculo com o passado".

As comunidades retratadas pretendem promover um mapeamento bastante expressivo da questão dos quilombos no Brasil nos dias de hoje. Apesar de haver questões comuns entre elas, como: a influência da questão territorial e os diversos aspectos culturais é, possível identificar a diversidade provocada pelas peculiaridades existentes em cada região.

São elas, Cafundó ( São Paulo), Itamatatiua(Maranhão), Oriximiná ( Pará), Kalunga (Goiás), Mocambo ( Sergipe), Rio de Contas – Barra do Brumado (Bahia), Coceição dos Caetanos ( Ceará), Tapuio ( Piauí), Curiaú (Amapá), Mumbuca (Tocantins), Paraty ( Rio de Janeiro).
A curadoria é de Denise Carvalho, produtora cultural, diretora da empresa realizadora do projeto, Aori Comunicação e Produções Culturais. O material faz parte do livro ‘Quilombolas – Tradições e cultura da resistência’, patrocinado pela Petrobras, Lei Rouanet de Incentivo à Cultura.
A exposição é patrocinada pela Petrobras e pela Companhia Vale do Rio Doce com recursos da Lei Rouanet. Em Laranjeiras e Aracaju conta com o apoio do Sebrae Nacional, Caixa Econômica Federal e Governo do Estado de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado da Cultura.

A finalidade da exposição é difundir o livro, ampliando o seu público e a formação de massa crítica sobre o tema, por meio de itinerância em espaços públicos, de acesso gratuito em capitais brasileiras. A exposição já passou por vários Estados do país.

Serviço:
O que é: Exposição Quilombolas. Tradições e Cultura da Resistência
Local: Antigo Fórum Levindo Cruz, localizado na Rua Tobias Barreto s/n, em frente ao Colégio de 1° e 2° Graus Zizinha Guimarães, em Laranjeiras.
Período: De 3 a 6 de janeiro.
Em Aracaju:
Local: Galeria J. Inácio, na Biblioteca Epifânio Dória
Período: 8 a 25 de janeiro

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