Exposição de Pierre Verger permanece no Museu do Homem Sergipano até o dia 18
Pierre Verger começou a fotografar aos 30 anos de idade, quando após a morte de sua mãe resolveu percorrer o mundo registrando suas viagens. De dezembro de 1932 até agosto de 1946 foram quase 14 anos consecutivos de viagens ao redor do mundo, sobrevivendo exclusivamente da fotografia. Em 1946 mudou-se para Salvador, onde entrou em contato com o Candomblé e tornou-se um estudioso do culto aos orixás. Esse interesse pela religiosidade de origem africana lhe rendeu uma bolsa para estudar rituais na África, para onde partiu em 1948. Lá, além da iniciação religiosa, Verger começou nessa mesma época um novo ofício, o de pesquisador. Registrou dois mil negativos e relatou toda sua experiência.
Em seus últimos anos de vida, a grande preocupação passou a ser disponibilizar as suas pesquisas a um número maior de pessoas e garantir a sobrevivência do seu acervo. Em 1988, criou a Fundação Pierre Verger (FPV), da qual era doador, mantenedor e presidente, assumindo assim a transformação da sua própria casa num centro de pesquisa. Em fevereiro de 1996, Verger faleceu deixando à FPV a tarefa de prosseguir com o seu trabalho.
Para apresentar a comunidade aracajuana este pesquisa cultural e belíssimo trabalho artístico, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esportes (Funcaju) abriga na cidade esta grandiosa exposição que vem percorrendo as capitais do Brasil. Além das fotos a exposição conta com objetos pessoais como a câmara Rolleiflex, com que Verger trabalhou a vida toda, outros matérias de trabalho, objetos da cultura afro e suas obras publicadas.
O Museu do Homem Sergipano, na rua Estância, fica aberto de segunda a sábado, das 13h às 20h30, e aos domingos, das 13h às 18h.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]