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Como parte do ‘Projeto Motivar’, que abrange Saúde, Trabalho e Bem Estar de colaboradores e usuários, o Núcleo de Apoio Técnico (NAT) do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) promoveu nesta terça-feira, 20, a palestra ‘Os Desafios e Perspectivas do Assistente Social na Saúde’, reunindo assistentes sociais de todas as unidades hospitalares do Estado, além de estudantes da área.

A atividade faz parte da implantação da Política Nacional de Humanização (PNH) no Huse, que foi um dos temas tratados no evento pelo coordenador do Comitê Gestor de Humanização da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), Aldo Melo. “Esse é um assunto que envolve gestores, trabalhadores e usuários. É importante ressaltar que a humanização deixou de ser subjetiva para ser prática, para intervir nos processos de trabalho, para melhorar a qualidade da gestão e da assistência e para tornar a gestão participativa”, detalhou.

De acordo com a coordenador em Referência Técnica (RT) em Serviço Social do Huse, Vanete Cardoso, o evento ajuda a integrar os trabalhadores do Serviço Social e demais profissionais de saúde. “A finalidade é valorizar a nossa profissão e inserir o Serviço Social na política de saúde. Há dois anos fizemos um planejamento com nossas assistentes sociais para verificar quais as nossas principais necessidades. Uma delas foi o reconhecimento do assistente social como membro de uma equipe multidisciplinar de saúde, sempre lembrando que o assistente social deixou de ser assistencialista para ter como foco o direito social”, comentou.

O tema a que Vanete Cardoso se refere foi detalhado pela professora Maria Cecília Leite, do Departamento de Serviço Social da Universidade Federal de Sergipe (UFS). “É muito bom que estejamos aqui tendo contato com a realidade, pois às vezes ficamos na universidade presos a pesquisas, estudos, e perdemos um pouco do contato com a prática. Aqui fazemos uma troca de experiências, em um diálogo bastante construtivo sobre a atuação do Serviço Social na Saúde, os desafios, nosso código de ética e ao parâmetros de atuação”, disse a professora.

Receptividade

Uma das participantes do evento foi a assistente social Cynthia Pradines, que trabalha no Centro de Oncologia do Huse. “Estamos tendo a oportunidade de rever conceitos, ver o que a academia está produzindo, pois sempre surge um novo estudo, uma nova pesquisa. É importante se atualizar, conhecer outras experiências, tirar dúvidas, compartilhar. Esse é realmente um momento de troca entre a academia e a prática”, afirmou.

A assistente social que trabalha no Pronto Socorro Rosely Anacleto também esteve presente ao evento. “É sempre importante problematizar as dificuldades enfrentadas pelo profissional do Serviço Social, qualificá-lo para o tratamento com a família, com o paciente. Nosso dia a dia é sempre movimentado, temos que lidar com as mais diferentes situações, algumas delas são mais polêmicas e precisam ser resolvidas em grupo, por isso interagir com outros profissionais e obter conhecimentos é sempre válido”, destacou.

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