[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Em um ano, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) aumentou em 90% a oferta de vagas para alunos Portadores de Necessidades Educativas Especiais (PNEE) na rede municipal regular de ensino. Este ano, são 285 alunos portadores das mais diversas necessidades atendidos em 38 unidades educacionais da rede. No Centro de Apoio Pedagógico para Atendimentos a Pessoas com Deficiência Visual (CAP), único centro do Estado que fornece apoio pedagógico para portadores de deficiência visual em todos os graus, são atendidas 126 pessoas de maneira direta, e 120 indireta.

Desta forma, a Semed é o órgão que mais estimula os PNEE no Estado, pois, segundo o Censo Escolar realizado pelo Ministério Público Estadual, existem, só em Aracaju, cerca de 900 estudantes com estas características.

Estas foram algumas das informações passadas ontem à noite pela secretária municipal de Educação, Rosangela Santana, a cerca de 500 alunos dos cursos de Pedagogia das universidades Federal e Tiradentes, e das faculdades Pio X e São Luiz, durante a abertura do curso “Educação Inclusiva: Realidade e Perspectivas”, que será ministrado em cinco etapas para este público. A primeira etapa foi realizada no auditório da Faculdade Pio X, localizada na rua Estância.

Além da secretária, a mestre e doutora em psicologia pela Universidade de São Paulo, Cristina Allessandrini e a psicóloga com especialização em Educação pela UNIP, Marilda Nogueira Almeida, mostraram aos futuros pedagogos a importância de saberem estimular os PNEE no convívio com as crianças ditas “normais” e no aprendizado. Falou-se também sobre a importância desses educadores saberem reconhecer os tipos de síndromes e necessidades com as quais poderão se deparar em sala de aula.

“É importante lembrar que necessidade especial não é só a deficiência. Ela aparece de várias formas, como por exemplo, alguém que é muito tímido ou muito agitado, este é um portador de atenção especial”, explicou Cristina Alessandrini.

A psicóloga aproveitou para alertar sobre os perigos e males que o ambiente escolar, com responsabilidades e exigências de fazer com que uma criança de três ou cinco anos, por exemplo, aprendam a ler e escrever, podem causar num futuro não tão distante.

“Elas podem até aprender naquele momento, mas na pré-escola, por exemplo, podem travar e não fazer mais nada, podem dar muito trabalho aos educadores por estarem abaladas emocionalmente. Com esta idade a criança tem que brincar. Se ela for para a escola só para isso, ótimo!”, comentou. Marilda Nogueira falou sobre as experiências e os resultados positivos que alcançou com um grupo de crianças e adolescentes portadores de Transtornos Globais de Desenvolvimento em São Paulo.

A iniciativa da secretaria municipal de Educação foi elogiada pelas palestrantes, que também ministraram a primeira etapa do curso para 40 professores da rede. “A semente já foi lançada e pelo que percebemos, irá dar bons frutos. Está sendo trilhado o caminho correto”, declararam.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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