Estudantes de Pedagogia aprendem sobre educação inclusiva
Desta forma, a Semed é o órgão que mais estimula os PNEE no Estado, pois, segundo o Censo Escolar realizado pelo Ministério Público Estadual, existem, só em Aracaju, cerca de 900 estudantes com estas características.
Estas foram algumas das informações passadas ontem à noite pela secretária municipal de Educação, Rosangela Santana, a cerca de 500 alunos dos cursos de Pedagogia das universidades Federal e Tiradentes, e das faculdades Pio X e São Luiz, durante a abertura do curso “Educação Inclusiva: Realidade e Perspectivas”, que será ministrado em cinco etapas para este público. A primeira etapa foi realizada no auditório da Faculdade Pio X, localizada na rua Estância.
Além da secretária, a mestre e doutora em psicologia pela Universidade de São Paulo, Cristina Allessandrini e a psicóloga com especialização em Educação pela UNIP, Marilda Nogueira Almeida, mostraram aos futuros pedagogos a importância de saberem estimular os PNEE no convívio com as crianças ditas “normais” e no aprendizado. Falou-se também sobre a importância desses educadores saberem reconhecer os tipos de síndromes e necessidades com as quais poderão se deparar em sala de aula.
“É importante lembrar que necessidade especial não é só a deficiência. Ela aparece de várias formas, como por exemplo, alguém que é muito tímido ou muito agitado, este é um portador de atenção especial”, explicou Cristina Alessandrini.
A psicóloga aproveitou para alertar sobre os perigos e males que o ambiente escolar, com responsabilidades e exigências de fazer com que uma criança de três ou cinco anos, por exemplo, aprendam a ler e escrever, podem causar num futuro não tão distante.
“Elas podem até aprender naquele momento, mas na pré-escola, por exemplo, podem travar e não fazer mais nada, podem dar muito trabalho aos educadores por estarem abaladas emocionalmente. Com esta idade a criança tem que brincar. Se ela for para a escola só para isso, ótimo!”, comentou. Marilda Nogueira falou sobre as experiências e os resultados positivos que alcançou com um grupo de crianças e adolescentes portadores de Transtornos Globais de Desenvolvimento em São Paulo.
A iniciativa da secretaria municipal de Educação foi elogiada pelas palestrantes, que também ministraram a primeira etapa do curso para 40 professores da rede. “A semente já foi lançada e pelo que percebemos, irá dar bons frutos. Está sendo trilhado o caminho correto”, declararam.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
- Estudantes de Pedagogia aprendem sobre educação inclusiva – Fotos: Walter Martins