Estado celebra Dia Mundial sem Tabaco em parceria com o município de Aracaju

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Secretaria de Saúde de Aracaju, vai celebrar o Dia Mundial sem Tabaco, nesta segunda-feira, 31, com uma panfletagem no centro da capital, a partir das 9h. A ação começará na Praça Fausto Cardoso e percorrerá o Calçadão da João Pessoa. Com o foco voltado para a população feminina, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) adotou para a campanha deste ano o slogan “Mulher, você merece algo melhor que o cigarro!”.

De acordo com a enfermeira Lívia Silva, responsável técnica pela Saúde do Adulto da Diretoria de Atenção Básica da SES, o número de casos de mulheres com câncer de pulmão e doenças cardiorrespiratórias está aumentando e a prevalência é maior nas mulheres que têm o hábito de fumar.

“Por isso, é preciso entender a mulher como gênero, estudar o seu comportamento, pois hoje ela tem jornada dupla de trabalho. Então, é necessário entender a mudança de comportamento para poder montar estratégias mais específicas voltadas ao sexo feminino”, esclareceu a técnica da SES.

A campanha nacional segue a Organização Mundial da Saúde (OMS), que escolheu como tema “Gênero e tabaco com ênfase no marketing para mulheres”. O objetivo é alertar a sociedade sobre as estratégias que a indústria do tabaco utiliza para atingir o público feminino e os males que o cigarro causa à saúde e ao meio ambiente.

No Brasil, as peças comemorativas da campanha trazem a imagem de flores como um contraponto à do cigarro. As flores representam proteção ao meio-ambiente, beleza e qualidade de vida, contrastando com o cigarro que representa desmatamento, envelhecimento precoce e problemas de saúde.

Lívia Silva acrescenta que a SES também está apoiando municípios que vão fazer mobilizações sobre o tema, a exemplo de Neópolis e Estância. “Em Aracaju, na última terça, 25, foi realizado um fórum no Sesi, onde técnicos da SES, prefeitura, Defensoria Pública e Deso abordaram a legislação, o direito do cidadão e o fumo como problema de saúde pública”, finalizou.

*Com informações do Inca