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Com o trabalho integrado de secretarias e órgãos, o Governo de Sergipe tem garantido a execução de uma série de ações que visam à promoção de uma cultura de paz e o combate à violência doméstica e sexual. Nesse contexto, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) exerce um importante papel, pois além de garantir assistências às vítimas, desenvolve ações de promoção e prevenção e ainda faz a vigilância e monitoramento dos índices.

De acordo com a psicóloga sanitarista Débora Noal, da Atenção Básica da SES, a política estadual para essa área é definida por um comitê composto também por membros das secretarias de Estado do Turismo (Setur), Educação (SEED), Justiça (Sejuc), Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social (Seides) e do gabinete da primeira-dama. “Cada um faz a sua parte. No entanto, o comitê existe para que as ações sejam articuladas”, explicou.

Na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, em Aracaju, o Serviço de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual é realizado por uma equipe especializada de médicos, enfermeiros, psicólogos e auxiliares de enfermagem. “No setor, que funciona em tempo integral, as pacientes recebem o cuidado e acompanhamento que precisam”, comentou Débora, ao destacar a capacidade técnica dos profissionais que atuam no serviço.

Treinamento e notificação

Débora Noal destaca ainda que a Secretaria tem realizado capacitações no interior para orientar profissionais do Programa de Saúde de Família (PSF), professores, delegados e conselheiros tutelares sobre o fluxo de cuidado às vítimas de violência. “É importante que todos saibam como proceder nessas situações. Só em Propriá, capacitamos 500 pessoas”, frisou, salientando que o treinamento já aconteceu em sete cidades, mas a meta é atingir todos os 75 municípios.  

Nos encontros com os profissionais do interior, os técnicos da SES também chamam a atenção para a notificação dos casos. “Isso é de fundamental importância para que os gestores possam pautar as ações prevenção e promoção. Aqui em Sergipe, as regiões do Baixo São Francisco, Agreste e Sertão nos preocupam pelo baixo índice de notificação”, disse Débora. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que 20% das mulheres no mundo já foram de alguma maneira vítimas de violência.

Conte Comigo

Outra importante ferramenta do Governo para reforçar as ações de combate à violência será o programa Conte Comigo, elaborado pela Secretaria de Estado da Saúde. “Ele vai atuar na promoção, prevenção à saúde e redução de danos com grande aposta no papel central que os jovens podem desenvolver na abordagem de temas como drogas, sexualidade e gênero, violência e cultura de paz e DST/AIDS, entre outros”, pontuou a psicóloga.

O programa contará com jovens monitores, facilitadores e mobilizadores. Todos deverão passar por um processo de capacitação a fim de que possam abordar com segurança os temas propostos e para que desenvolvam a capacidade de realizar ações de educação em saúde, com envolvimento participativo dos demais jovens da escola em encontros, bate-papos, rodas de conversas e dos jovens da comunidade nas atividades culturais que venham a ser desenvolvidas.

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