Especialista elogia Programa Viver Legal criado pela Semasc para atender adolescentes em conflito com a lei
No segundo dia de palestra, o professor Antônio Carlos Gomes da Costa ficou impressionado com os resultados apresentados pelo Programa Viver Legal, da Semasc. Dos 350 adolescentes que estão sob tutela do Poder Judiciário cumprindo medidas sócio-educativas em regime aberto atendidos diretamente pelo Programa Viver Legal, apenas 4% tornaram-se reincidentes. “4% de reincidência é um índice ótimo. Mais do que bom”, observa o professor.
Para ele, o processo sócio-educativo é destinado a preparar o adolescente para conviver e viver em sociedade, sem quebrar as normas de convivência social. “Os técnicos que atuam nesta área devem ter compromisso ético com a causa da ressocialização do adolescente”, comenta o professor. “Em segundo lugar, eles devem ter vontade política de trabalhar por uma sociedade menos violenta e mais segura. Em terceiro lugar, devem ter competência técnica para trabalhar com adolescentes em conflito com a lei, tendo o domínio de um conjunto de ferramentas teóricas e práticas, que nós chamamos de métodos e técnicas de ação sócio-educativas”, complementa.
O curso tem continuidade até a próxima sexta-feira, dia 8. Estão participando das atividades cerca de 40 educadores sociais que trabalham diretamente com adolescentes em conflito com a lei, além de assistentes sociais da Semasc e também da Secretaria de Estado de Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]