[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O futuro de um estudante se molda principalmente pelos ensinamentos que vivenciados no dia-a-dia. Pensando nisso, as escolas municipais desenvolveram projetos pedagógicos especiais para ensinar aos alunos que aprender com experiências reais é bem prazeroso.

Esta semana, mais de 150 pessoas, entre professores e coordenadores da rede municipal e educadores em geral, visitaram o III Encontro Pedagógico e Cultural da Rede Municipal de Educação, promovido pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), no Espaço Sebrae Multieventos, bairro América. Neste evento, 22 escolas apresentaram os diversos projetos desenvolvidos com seus alunos durante todo o ano letivo de 2003.

O Encontro promoveu ainda a reunião dos professores no auditório do Sebrae, onde eles puderam conhecer detalhadamente os projetos que serão apresentados pelas Escolas Municipais de Ensino Infantil durante esses três dias de encontro político-pedagógico.

“Proposta Alternativa de Organização Pedagógica”, projeto da EMEI Maria Clara Machado; “Teatro dos Contos de Fadas”, da EMEI Raquel Cortes; “Anjo da Guarda: Ajudante do Dia”, EMEI Júlio Prado Vasconcelos; “Folclore na Educação Infantil”, projeto da EMEI Bebé Tiúba; “Contar e Contar”, trabalho da EMEI Otília de Araújo Macedo e; “Educação Inclusiva no Trânsito”, projeto que visa a educação sobre o trânsito para crianças deficientes auditivas, da Pré-Escola Ana Luiza Mesquita. Esses foram os projetos apresentados e discutidos durante a I mesa redonda do dia.

Durante as atividades os professores fizeram perguntas, trocaram idéias e pontos de vista, somando os conhecimentos adquiridos e ensinados durante esse ano, para fazer com que o próximo seja ainda mais inovador no incentivo ao processo ensino-aprendizagem.

Para a professora da 1ª série da EMEF Freitas Brandão, Edna Silva Guimarães, um evento como esse é um estímulo para o profissional do magistério. “É muito bom ter esse intercâmbio; poder ver e aprender com os projetos das outras escolas e expor os seus trabalhos também. Sempre tento me renovar para poder auxiliar melhor os meus alunos e hoje eu tenho certeza que tive uma experiência muito enriquecedora”, afirmou.

O grupo mirim “Aprendendo a Cantar”, do Anexo I da Escola Laonte Gama, encerrou o primeiro dia do III Encontro Pedagógico entoando canções do repertório popular brasileiro. Acompanhadas por instrumentos confeccionados pelos próprios alunos, “Mandacaru”, “Você Sabe o que é Folclore” e “Natal das Crianças” soaram bem mais familiares para os professores que puderam presenciar a felicidade revolucionária das apresentações artísticas.

Projetos Pedagógicos

Entre os trabalhos expostos no evento está o “Projeto Arteiros”, desenvolvido há mais de um ano pelos professores de Artes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Juscelino Kubitschek, com a finalidade de levar arte à comunidade carente do bairro Coroa do Meio. Nesse projeto, os alunos criaram uma espécie de pequena empresa de artesanato genuinamente sergipano.

“A idéia surgiu da necessidade de dar uma perspectiva nova de vida e de trabalho para o nosso alunado que mora numa comunidade carente. Pensamos no futuro deles”, explica a professora responsável pelos trabalhos, Mariza Fontor.

Estandartes, porta-cartas, Papais Noel entalhados em madeira, protetor de jarra (espécie de mosquiteiro para proteger compotas de insetos), e muitos outros produtos artesanais são produzidos nessa oficina cultural. Mas, além disso, os alunos fazem a pesquisa de preços, para poder comercializar de forma justa, em consonância com o mercado, comercializa os produtos em eventos, na própria escola e atendem encomendas. Ele ainda mantém um relatório atualizado de todos os passos que os conduziram até hoje.

Segundo o aluno da 8ª série, João Mouzart, que participa do projeto desde seu início, além dos trabalhos manuais os professores também acabam ensinando as matérias do ensino regular. “A gente aprende um pouquinho de cada coisa. Do Português a gente aprende como se expressar, como falar melhor, de forma fluente. Sem Matemática a gente não faria as pesquisas de preço, os cálculos para traçar o orçamento e ver nossos lucros. A História vem grudada com a cultura de nosso estado que a gente utiliza muito para produzir todo o nosso artesanato”, ilustra.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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