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A secretaria de Estado da Saúde (SES) reuniu nos dias 1º, 2 e 3 de abril, no Hotel Quality, em Aracaju, o secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Guimarães, o secretário adjunto de Estado da Saúde, Jorge Viana, diretores e coordenadores das 22 áreas técnicas da pasta e representantes da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH) para realizarem o planejamento estratégico que vai nortear a gestão nos próximos dois anos.

O planejamento foi divido em três grandes momentos de discussões: os desafios da gestão pública em Sergipe, acúmulos e dificuldades na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) de Sergipe e escolha dos objetivos estratégicos para sanar os problemas.  Todos os debates foram realizados em grupos e o resultado foi levado para uma grande plenária e discutido entre todos os participantes do encontro.

Segundo Antônio Carlos Guimarães, a oportunidade permitiu avaliar os avanços, os problemas e as perspectivas para o SUS Sergipe e buscar melhores resultados nos serviços ofertados. “A ideia central do planejamento estratégico foi desenvolver um plano de ação para a SES atingir os objetivos propostos pela gestão através do colegiado gestor. Após esses dias reunidos, temos um Plano Operativo aprovado em plenária e será possível monitorar e saber se os objetivos estão sendo atingidos. Assim, alcançaremos o objetivo maior que é melhorar a oferta de serviços e o atendimento ao cidadão”, disse o secretário.

Consultoria e metodologia

Toda a dinâmica do planejamento foi direcionada por consultores do Centro de Estudos Augusto Leopoldo Ayrosa Galvão (Cealag), fundado em 1987, e que é uma associação sem fins lucrativos, tecnicamente vinculada ao Departamento de Medicina Social da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP).

Para o consultor em saúde pública, Gilberto Scarazatti – que acompanha o projeto de Reforma Sanitária e Gerencial do SUS Sergipe desde o começo da atual gestão do Governo do Estado – dois pontos merecem destaque na gestão do SUS Sergipe: a maturidade técnica da equipe da SES e a Saúde como prioridade para o Governo do Estado. “Os problemas enfrentados pelo SUS Sergipe são os mesmos enfrentados por todos estados brasileiros, a exemplo de financiamento, dificuldade dos equipamentos, fatores estruturais dos municípios, entre outros”, afirmou Gilberto, acrescentando que “a equipe da SES é muito qualificada e focada, e isso a torna diferenciada dentro do contexto brasileiro”.

Divididos em grupos, os participantes estabeleceram seis grandes desafios institucionais: conclusão do projeto de Reforma Sanitária e Gerencial do SUS; qualificação dos processos de gestão da SES; estabelecer linhas de cuidado em rede, monitoramento e avaliação do sistema; qualificação e valorização dos profissionais; e qualificação da comunicação da SES com a sociedade; imprensa e público interno, e fortalecimento do controle social.

Cada um dos itens dividiu os participantes em seis grupos, que discutiram os temas a partir dos objetivos estratégicos para alcançar as metas e o trabalho resultou no Plano Operativo da SES, composto por objetivos, ações, desdobramentos, recursos, prazos e responsáveis pela execução das tarefas e aprovado em plenária.

Para o consultor do Cealag e especialista na área de saúde pública, Giovanni di Sarno, o planejamento estimula a participação e a autoavaliação de todos na gestão, incentivando a mudança de atitudes e de comportamentos, e tornando todos co-responsáveis pelas resoluções aprovadas em plenária. “O trabalho dá oportunidade de envolvimento das lideranças no auxílio da gestão, tornando todos responsáveis pela principal finalidade que é um melhoramento contínuo na qualidade do atendimento, o que beneficia consequentemente a população”, disse Giovanni.

Perspectivas

Para o diretor de Atenção a Saúde da SES, David Souza, o momento do planejamento é de se  estabelecer conexões entre as áreas para que energia e dinheiro não sejam dispersos. “A perspectiva do planejamento estratégico é entender as prioridades das outras áreas para que possamos trabalhar em conjunto e sair daqui com um norte de prioridades”, pontuou o gestor.

Já a diretora de Gestão de Sistemas da SES, Tina Cabral, salientou que além de fazer as conexões entre as áreas, o planejamento estratégico serve como uma ferramenta de consolidação dos avanços das políticas de Saúde no Estado. “A oferta de serviços, que é pactuada entre os entes federados, é o principal problema enfrentado pelo SUS. Para resolvermos esse problema, temos que nos planejar a fim de implantar e consolidar o complexo regulatório e garantir o acesso do cidadão aos serviços”, explicou Tina.

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