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Os engenheiros da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Humberto Scarazatti, da Organização Mundial da Família (OMF), Luís Henrique Thielli, e do Ministério Público de Sergipe (MPE), João Bosco Franco, vistoriaram nesta terça-feira, 29, a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes. Durante toda a manhã, os especialistas percorreram o entorno do prédio para avaliar os danos causados à estrutura pelo escoamento da água da chuva.

Várias irregularidades foram detectadas, entre elas a ausência de rejunte nas paredes externas, o que vem provocando infiltrações no Centro Cirúrgico da unidade. Os problemas de impermeabilização, urbanização, pavimentação e drenagem foram explicados para toda a imprensa, que acompanhou o trabalho de perto.

Segundo o engenheiro da SES, os riscos de erosão no terreno ficaram evidentes, comprometendo assim o funcionamento da Maternidade planejada para atender pacientes de alto-risco. "Desta forma, não é possível abrir as portas. Não podemos atender mal à população", relatou Humberto Sacarazatti.

O engenheiro responsável pela construção do equipamento na gestão anterior, Luís Henrique Thielli, garantiu que vai acatar as determinações do Ministério Público. "Estamos prontos para seguir as orientações", revelou o representante da OMF. O engenheiro do Ministério Público também fez análises na Avenida Tancredo Neves para conferir de perto o sistema de tubulação que percorre as vias até a entrada do prédio.

De acordo com João Bosco, os erros na concepção do projeto são evidentes, mas só a partir dessa apuração é que será feita uma perícia para determinar de forma imparcial quais as atribuições do Governo do Estado e da Organização Mundial da Família na resolução dos problemas. "Vamos fazer um levantamento das responsabilidades e atribuir prazos para a finalização da obra", informou João Bosco.

O relatório conclusivo sobre a estrutura física da maternidade deve ser divulgado pela Promotoria de Justiça Especializada em Saúde e Educação no final da tarde desta terça-feira.

A maternidade

A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes foi inaugurada no fim do ano passado pelo governo anterior, ainda inacabada e sem os equipamentos necessários. A obra foi construída com recursos do Estado, que arcou com 80% do R$ 14 milhões investidos.

Desde o início deste ano, a nova gestão da Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou uma série de vistorias na unidade e comprovou dezenas de falhas técnicas em sua construção. Os problemas vão desde a ausência de ralos nos banheiros até a passagem de roupas limpas e sujas, antes prevista para acontecer pelo mesmo lugar.

Com responsabilidade e seguindo a determinação do governador Marcelo Déda, a maternidade será aberta para a população assim que todos os seus problemas estruturais estiverem sanados e não houver mais risco de contaminação de pacientes.

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