[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Os mais de 500 estudantes do curso de Pedagogia das universidades Tiradentes e Federal de Sergipe, e das faculdades São Luiz e Pio Décimo, ficaram maravilhados com o último dia do curso sobre “Educação Inclusiva: Realidades e Perspectivas”, que aconteceu na noite da última sexta-feira, 2, no auditório da Faculdade Pio Décimo, localizada na rua Estância, Centro da capital.

Ao contrário das outras quatro etapas, os estudantes não ouviram palestras de pessoas especializadas no assunto, mas depoimentos de Portadores de Necessidades Educativas Especiais (PNEE), além de verem apresentações artísticas feitas por pessoas que também possuem algum tipo de deficiência. O curso foi promovido pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), através do Núcleo de Educação Especial, coordenado pela professora Niraildes Machado.

O grupo de flauta doce Clave do Sol, do Centro de Apoio Pedagógico aos PNEE, local que no mês de março deste ano foi incluído legalmente na rede municipal de ensino, fez a abertura do evento tocando forró. Também foram os primeiros a despertar a emoção de quem estava presente, a exemplo da então secretária municipal de Educação, professora Rosangela Santana, e do diretor da Pio Décimo, professor José Sebastião dos Santos.

“Só tenho que agradecer a vocês da Semed por estarem proporcionando encontro tão importante. Parabenizo ainda por este trabalho de inclusão social, por fazer com que todos sejam iguais. Só pessoas iluminadas por Deus e que têm fé nele, podem desenvolver tão grandioso ato”, declarou José Sebastião.

Os depoimentos dos portadores de necessidades especiais, a exemplo do de Roberta Maria Machado de Oliveira, 22 anos, portadora de paralisia cerebral, e do de Alda Pereira, 33 anos, que há dez perdeu 100% da visão, emocionaram o público. “Tive paralisia cerebral ainda bebê, por isso sempre fui acompanhada por profissionais especializados. Foi difícil me relacionar com outras pessoas, porque além delas não entenderem bem a minha situação, eu também me fechava para o mundo. Agora não, saio com meus amigos, me divirto e sou pré-vestibulanda. No final do ano vou fazer vestibular para psicologia”, disse sorridente Roberta Maria.

Também emocionada, Rosangela Santana agradeceu ao professor José Sebastião por ter disponibilizado o local para que o curso fosse realizado. Chamou a atenção dos estudantes para o trabalho e as barreiras que terão de enfrentar num futuro não muito distante, e fez questão de ressaltar que a verdadeira educação não discrimina. “Este foi o slogan de toda uma administração e fico muito satisfeita, ao ver que este realmente é o caminho que deve ser seguido”, finalizou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.