Emendas do Plano Diretor começam a ser discutidas

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan) já iniciou as discussões em torno do processo de revisão do Plano Diretor de Aracaju. A partir das 9 horas de hoje, 12, será realizada no auditório da Fapese, mais uma reunião que conta com a participação de representantes de diversos órgãos públicos, entidades e da população em geral, representada pelas associações de bairros e movimentos populares. Nessa reunião, os participantes vão conhecer melhor o Plano Diretor e principalmente as emendas que foram inseridas em 2000, data em que o projeto foi aprovado pela Câmara de Vereadores.

A apresentação do Plano será feita pelo professor Wellington Costa, presidente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) que vai expôr os pontos positivos e negativos do Plano Diretor. “Algumas emendas são extremamente prejudiciais para a cidade. A taxa de permeabilidade do solo em 5% é um dos pontos negativos, ou seja, pelo Plano uma pessoa que comprar um terreno, por exemplo, pode construir em 95% da área, deixando apenas 5% de área verde. Outro item considerado preocupante é a questão das dunas. Pelo Plano Diretor só devem ser preservadas dunas com altura a partir de 10 metros. As dunas que ficam abaixo dessa altura podem ser demolidas”, explica Wellington Costa.

A maioria da população desconhece essas mudanças inseridas no Plano Diretor. É o que afirma a secretária municipal de Planejamento, Lúcia Falcón, ao ressaltar a importância desses esclarecimentos para que a população possa participar de forma consciente e decisiva do processo de revisão do Plano Diretor. “O Plano Diretor é um dos instrumentos mais importantes de política de desenvolvimento e de crescimento urbano. É parte integrante do processo de planejamento municipal. Com base no conhecimento da cidade que temos na vida real, o Plano Diretor define as regras para chegarmos à cidade que queremos, um lugar melhor para se viver. Esse é um processo que diz respeito a todas as pessoas que moram na cidade”, enfatiza Lúcia Falcón.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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