[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O muro da Escola Municipal de Ensino Fundamental Presidente Vargas, localizada no bairro Siqueira Campos, está coberto por faixas com mensagens contra a discriminação racial. Essa e outras ações fazem parte do projeto `Casa Grande´, idealizado pelos professores da instituição de ensino e posto em prática pelos alunos esta semana, atividade comemorativa à semana da consciência negra.

Teatro, apresentação de fantoches, músicas e comidas típicas, tudo alusivo aos costumes negros foi pensado e encenado pelos alunos das oitavas séries e exposto para toda a comunidade estudantil no auditório da Emef. Esse é um projeto interdisciplinar, que tem como principal objetivo disseminar entre os alunos o combate ao preconceito racial. Para isso, cada turma ficou responsável por idealizar uma forma de mostrar aos seus colegas a importância da integração entre os povos e de como o preconceito é maléfico socialmente.

Os estudantes, responsáveis pelas apresentações, são os mais envolvidos. Kevérson Fernandes Caetano, aluno da 8ª C, preparou juntamente com os seus amigos uma apresentação de fantoches. Segundo ele, essa idéia surgiu da necessidade de conscientizar os colegas, de modificar o pensamento preconceituoso existente em muitos. O estudante disse ainda que por conta do projeto, muitas lições foram ensinadas, a exemplo do respeito às diferenças.

As professoras Alzira Rosa da Silva e Maria Aparecida Nascimento, que ajudaram a organizar o evento, falaram sobre a importância dessa interdisciplinaridade. “É gratificante, pois os alunos estão totalmente engajados, com muita vontade de aprender e ajudar, o que demonstra que já conseguimos mudar a forma de pensamento que ainda existia em alguns. Os professores também se somaram de forma espontânea, o que tornou o projeto ainda mais completo”, falaram.

“O ideal era que não precisasse existir um dia para que este tipo de conscientização acontecesse, já que o respeito a todos deveria ser uma coisa natural, pois somos todos iguais. Enquanto isso não é possível, buscamos trabalhar e discutir esses temas com os nossos alunos, alertando-os e tentando formar cidadãos mais conscientes”, finalizaram.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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