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Os fiscais da Defesa Agropecuária da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) apreenderam na manhã desta segunda-feira, 24, no município de Canindé do São Francisco, a 213 km de Aracaju, 21 vacas da raça Gir leiteira nas proximidades do posto de fiscalização. Segundo informações, as vacas foram descarregadas antes da ponte que divisa o Estado de Sergipe com Alagoas e de lá vinham sendo tangidas por homens que, ao perceberem a presença da fiscalização, evadiram-se do local em destino ignorado.
 
“Os fiscais observaram que as vacas se aproximavam do posto de fiscalização sem ninguém as acompanhando para que se pudessem saber a origem desses animais e, consequentemente, exigir a guia de trânsito animal (GTA) e a autorização, além de todos os demais documentos e atestados exigidos por lei para a entrada dos animais no Estado”, diz a diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Salete Dezen, acrescentando que puderam perceber que os animais possuíam a marca de um proprietário de fora do estado. “Como recebemos o testemunho de uma pessoa que viu que esses animais vieram de Alagoas, que é um estado que não possui o reconhecimento internacional de livre de febre aftosa, o procedimento adotado é de apreensão e sacrificação das vacas”.
 
Os bovinos, depois de apreendidos, foram transportados pela Emdagro para o município de Propriá, onde lá serão sacrificados em um matadouro devidamente certificado com o serviço de inspeção federal. “Nós fazemos o que determina a Instrução Normativa Nº 44 do Ministério da Agricultura e o Decreto Estadual 18.595. Se um animal for encontrado solto em zona de fronteira, principalmente advindo de estados considerados de alto, médio e baixo risco, como o Estado de Alagoas, que é médio risco, não nos resta alternativa a não ser o imediato sacrifício desses animais”, explica Salete.
 
Ainda egundo Salete, os riscos com animais dessa natureza são imensuráveis, isso porque comprometeria profundamente o status de área livre da febre aftosa, reconhecida pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) há 15 anos, trazendo prejuízos enormes não só aos criadores e produtores, como também à própria economia sergipana.
 
“Nosso compromisso é com a saúde animal do estado, com cada criador e produtor que sempre nos atende em nossos chamamentos, em nossos apelos. Quero dizer a eles que nossos esforços são para protegê-los contra a entrada de doenças que possam comprometer a sanidade de seu rebanho e principalmente o reconhecimento internacional de área livre conquistados por todos os sergipanos”, concluiu Salete Dezen.

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