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A secretária de Estado da Inclusão Social, Eliane Aquino, visitou na tarde desta quarta-feira, 2, o Acampamento de Mulheres, formado por cerca de mil trabalhadoras rurais de todo o Estado. Montado desde o dia 1º de março na Praça da Bandeira, em Aracaju, o acampamento serve para chamar a atenção da sociedade e do poder público para as reivindicações do Movimento Sem Terra (MST).

Na ocasião, a secretária recebeu um documento com as reivindicações do movimento. De acordo com a integrante da Direção Nacional pelo MST/Sergipe, Gislene Reis, o acampamento é montado todos os anos em data próxima ao dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

“Esse acampamento vem com um caráter de reivindicação contra o agronegócio e os agrotóxicos, a criminalização dos movimentos sociais e a violência contra mulher. O MST não é apenas uma discussão da luta pela terra, mas também nos preocupamos com infraestrutura, saúde, educação, meio ambiente”, ressaltou Gislene.

A secretária Eliane Aquino destacou a importância dos movimentos sociais femininos e explicou que as solicitações serão encaminhadas às pastas competentes do Governo do Estado. “Movimentos sociais organizados, como esse das mulheres do MST, são fundamentais para construirmos um país diferente, com justiça social. As solicitações contidas neste documento serão encaminhadas às secretarias do Governo. É fundamental que projetos sejam inscritos para que algumas reivindicações sejam atendidas de forma exitosa”, disse.

O deputado estadual João Daniel Somariva, um dos fundadores do MST, participou do evento e ressaltou que o Governo do Estado tem o objetivo de melhorar as condições de vida de todas as mulheres que vivem no campo. Ele destacou ainda a vitória da presidenta Dilma Rousseff nas eleições presidenciais. “O MST tem orgulho por ter uma mulher governando o nosso país, uma mulher que compreende a luta da classe trabalhadora”.

A futura secretária de Estado de Políticas para Mulheres, Maria Teles, reforçou o apoio ao movimento feminino do MST. “Parabenizo a constante luta das mulheres trabalhadoras do campo. As conquistas só acontecem quando exercemos a nossa luta”, disse.

O acampamento fica montado até o dia 3 e a programação prevê a análise de conjuntura política e agrária em Sergipe, um estudo sobre as relações de gênero, uma palestra sobre as políticas públicas para as mulheres e audiências públicas.

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