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Um marco histórico não apenas para os médicos do Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves filho (HUSE), mas para a toda a categoria no Estado. Este é o sentimento dos médicos do complexo hospitalar sobre a eleição para escolher a direção clínica da unidade, realizada pela primeira vez desde que o hospital foi inaugurado, há 21 anos.

A votação será encerrada às 22h desta quarta-feira, 30, com a participação de aproximadamente 500 profissionais da medicina, dos quais 394 do quadro efetivo da unidade de saúde e outros 132 contratados. "Até agora, o diretor-clínico era nomeado. A eleição é o princípio básico da democracia", destaca o endocrinologista Pedro Machado Neto, ressaltando a legitimidade do processo.

Para o pediatra Michaelis Ayres, a escolha do diretor-clínico terá como resultado prático a melhoria nas relações entre o corpo clínico e a administração do hospital. "É importante ter alguém que represente os interesses dos médicos, que viva as dificuldades no dia-a-dia, que entenda realmente o que a gente passa no exercício da profissão", afirma.

Regimento interno

Ao novo diretor-clínico do HUSE caberá, entre outras tarefas, a elaboração do Regimento Interno da unidade. Os três candidatos que concorrem ao cargo assinaram um termo de compromisso que estabelece um prazo de 90 dias após as eleições para a elaboração do Projeto de Regimento Interno do hospital, a ser apresentado e discutido em assembléia do corpo clínico.

Os candidatos

"É a primeira vez na história que isso acontece em Sergipe. É um marco para o movimento médico", resume o neurocirurgião Augusto César Esmeraldo, candidato a diretor-clínico pela chapa ‘União’, ao ressaltar o caráter democrático da atual gestão do hospital e do governo do Estado em atender o antigo pleito da Associação dos Médicos do HUSE. A eleição da direção clínica acontece em cumprimento à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), através da resolução 1.342, de março de 1991.

Na opinião do cirurgião André Leite Monteiro, da chapa ‘Dignidade e respeito’, a escolha da nova diretoria clínica pelo voto direto resultará em melhor atendimento aos usuários do Hospital de Urgência. "A eleição vai permitir que o corpo clínico tome parte das decisões do hospital efetivamente", destaca.

O cirurgião plástico Durval Maynard Neto, da chapa ‘Resgate Médico’, também avalia como positivo o processo. "Essa eleição é um marco quase radical na condução da prestação de serviço público de saúde, pois vai deixar patente a diferença de ter alguém na diretoria-clínica que não seja fruto de uma indicação, mas que tenha autonomia e legitimidade perante os colegas para avançar nas questões de humanização da prestação de serviço e de inter-relação com os gestores", prevê.

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