[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Diariamente educadores sociais percorrem diversos pontos da capital sergipana em busca de crianças e adolescentes que vivem em situação de vulnerabilidade social, na tentativa de inseri-los nos programas executados pela Prefeitura de Aracaju. A partir da observação de técnicas de abordagem, os educadores conversam com os jovens e os encaminham para a Casa de Passagem, localizada na rua Itabaiana, s/n, Centro.

“Atuamos em duplas e assim que eles percebem a nossa presença, nos aproximamos e tentamos manter um diálogo para saber sua real situação e expor as possibilidades de uma melhor convivência e inserção na sociedade. Isso a partir de atividades educacionais e acompanhamento de assistente social e psicólogo que trabalham na Casa de Passagem”, declara o educador Janilson Pereira Santos.

Desenvolvido pela Prefeitura de Aracaju através da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), o programa de educadores de rua possibilita a reabilitação social de crianças e adolescentes que, diante da fragilidade na estrutura familiar, encontram nas ruas uma alternativa de vida.

“Por laços familiares estremecidos esses jovens vivem na rua, buscando a sobrevivência na execução de trabalhos como engraxates ou flanelinhas. Assim, os educadores conversam com eles e, se for da vontade deles, vão para a casa de passagem e lá obedecem as regras da instituição e participam de atividades educacionais”, explica Silvana Santos, coordenadora de serviços de proteção especial da Semasc.

Segundo ela, quando a família se disponibiliza a participar da reintegração social da criança, esta volta a freqüentar a escola e é inserida em algum dos projetos sociais desenvolvidos em Aracaju. “Apesar de serem abordadas aqui, em Aracaju, a grande maioria é de outros municípios, a exemplo de São Cristóvão, Nossa Senhora do Socorro e principalmente Barra dos Coqueiros”, diz a coordenadora.

Há quatro semanas atuando como educadora social, Eliana dos Santos declara ser gratificante vivenciar uma realidade distante dos olhos de muitas pessoas. “Antes eu atuava nas salas de aula, sempre falando da nossa realidade social. Com esse trabalho vivencio esta realidade, é um grande aprendizado, e é gratificante poder ver o crescimento de crianças e adolescentes e a sua reestruturação na sociedade”, completa.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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