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A cultura indígena foi tema do III Encontro de Cidadania Ativa, promovido pela Secretaria de Estado da Educação (SEED), por meio da Diretoria Educacional de Aracaju (DEA). O evento, que teve início na manhã desta quinta-feira, 3, no auditório da Biblioteca Pública Epifânio Dórea, conta com a presença de professores, coordenadores de escolas e alunos em torno do debate sobre a diversidade cultural. A programação será encerrada às 17h desta quinta.

"Nós temos como princípio a valorização da diversidade, permitindo e ampliando com todos os envolvidos com a educação a discussão sobre a importância da inclusão", ressaltou a diretora da De Educação de Aracaju (DEA), Cleide Pessoa de Albuquerque. 

Com o tema a ‘A cultura indígena: para uma escola diferenciada’, o Encontro de Cidadania Ativa está debatendo a Lei 11.465/2008, que altera um artigo da Lei de Diretrizes e Bases (LDB). A alteração da legislação objetiva fortalecer e estimular o estudo sobre o povo indígena em sala de aula da rede oficial de ensino do país, tanto públicas como privadas, e substitui a Lei 10.639/2003, que já previa a obrigatoriedade do ensino sobre história e cultura afro-brasileira nas escolas.

"A escola tem o papel de levantar questionamentos que estão adormecidos", destacou Cleide Albuquerque. "Um Encontro como esse é fundamental para trocar experiências e fazer uma interação com todos aqueles preocupados com uma educação que valoriza a diversidade", acrescentou. "Acreditamos e defendemos ações e reflexões nos espaços escolares que resgatam a história", finalizou a diretora da DEA.

Diversidade cultural

A abertura do Encontro foi realizada pelo grupo artístico Lateiros Curupira, que apresentou, ao som de instrumentos reciclados, músicas da cultura popular sergipana. "Sabemos da importância da educação para transformar a sociedade. Temos um trabalho artístico que destaca a diversidade e a inclusão social, principalmente com a participação de alunos de escolas públicas", disse o educador e percussionista Tom Toy, coordenador do grupo.

Logo após a abertura, uma mesa-redonda debateu o tema ‘A produção da Cerâmica Xokó: a retomada da identidade perdida’, palestra que foi proferida pela professora Hélia Maria de Paula Barreto. "É importante valorizar as manifestações da minoria. A comunidade Xokó é um exemplo de retomada desta identidade, pois eles foram vitoriosos em suas conquistas diante da realidade brasileira", informou.

O Encontro conta com a realização de palestras, relatos de experiências, apresentações artísticas e exposição da arte plumária indígena. No período da tarde, a partir das 14h, acontecerá uma palestra com o tema ‘Atualidades e perspectivas na comunidade Xokó após o conflito e a conquista da terra’, com o ex-cacique Apolônio Xokó. Em seguida será debatido o currículo escolar, com a apresentação de uma proposta pedagógica focada no tema ‘Para uma Escola Diferenciada’.

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