Educadores do ProJovem recebem curso de capacitação que destaca a funcionalidade do projeto

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Os 160 educadores que trabalharão no projeto de inclusão social do Governo Federal, ProJovem, já estão recebendo o curso de formação e capacitação para desempenhar suas funções durante 12 meses. As aulas estão acontecendo no Centro de Educação Permanente, no conjunto Orlando Dantas, sendo que a partir de amanhã, dia 26, o curso de capacitação ocorrerá no Centro Municipal de Aperfeiçoamento de Recursos Humanos Prof. Fernando Lins de Carvalho (Cemarh), no bairro Siqueira Campos.

O projeto pedagógico ProJovem, executado em parceria com a Prefeitura de Aracaju, é inovador na medida em que se baseia na integração total das disciplinas formais somadas à capacitação profissional e formação cidadã de jovens entre 18 e 24 anos que cursaram até a 4ª série do ensino fundamental. O programa vai formar nos próximos 12 meses três mil alunos em Aracaju e 200 mil nas capitais brasileiras.

“Resta duas semanas de curso. Os educadores estão divididos entre professores de educação básica, qualificação profissional e assistentes sociais. As disciplinas de educação básica são ciências humanas, ciências naturais, línguas portuguesa e inglesa e matemática”, ressalta a coordenadora do curso de formação, Maria Isabel Ladeira Silva. A área que engloba a qualificação profissional está dividida em quatro arcos de ocupação, sendo que estes arcos significam conjunto de atividades.

Os arcos somam atividades de hotelaria e turismo, telemática (atividade ligada à informática e a comunicação), serviços domésticos, que falará sobre tudo que se faz no lar, como jardinagem e limpeza, e por último, assuntos ligados à construção civil e reparos. “Os educadores da assistência social trabalharão com tarefas de ação comunitária. As estações do ProJovem estarão localizadas nos bairros Santa Maria, Siqueira Campos e Industrial, perfazendo um total de 100 salas de aulas”, informa Maria Isabel.

Núcleos
Cada estação contará com oito núcleos contendo seis salas de aula. Estes núcleos estarão espalhados nos bairros das estações, bem como adjacências, ou seja, os núcleos do ProJovem estarão por quase toda a cidade. As aulas ocorrerão em prédios já existentes. “Poderão ser associações de moradores ou religiosas, escolas e outros. Não serão construídos novos prédios para a execução do projeto”, afirma a coordenadora.

As aulas estão previstas para serem iniciadas entre os dias 13, 14 e 15 de dezembro. O público-alvo do projeto é de jovens que não possuem empregos formais e que vivem em situações de vulnerabilidade e exclusão.

“Ao todo, oito professores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e da rede municipal de ensino estão participando da capacitação. Os professores são de diversas áreas e têm mestrados concluídos ou em andamento, além de outros com doutorados concluídos. O curso é uma exigência do programa e como se trata de um programa pioneiro e da primeira política pública destinada à juventude, ele tem muitas especificidades que precisam ser repassadas para os educadores”, explica Maria Isabel.

Estão sendo explicados para os futuros educadores os conceitos e valores do ProJovem, bem como a operacionalização do projeto, ou seja, como ele deve funcionar. “Tudo no ProJovem é diferente”, diz a coordenadora.

Participação

Edenilsa Bispo Santana Cavalcanti dará aulas de matemática aos alunos do projeto e diz que a capacitação está sendo uma ótima experiência. “Eu me formei em matemática há dois meses e estava procurando emprego em minha área. Então, surgiu a oportunidade do ProJovem. Eu pretendo contribuir com a educação e estou muito feliz por poder atuar numa área que tenho interesse”, afirma Edenilsa.

O professor Gladston Lisboa de Menezes, licenciado em educação física e mestre em educação, ressalta que a capacitação situa os educadores na nova proposta de trabalho que eles irão desenvolver. “Falamos muito dos princípios do projeto. O ProJovem vem em um momento onde se tem um grande número de pessoas entre 18 e 24 anos que estão fora da sala de aula. O trabalho possui uma perspectiva diferente, mas uma visão interdisciplinar”, diz.

O professor ainda frisa que os novos educadores estão muito empolgados com o trabalho. “Eles dizem que já esperavam uma proposta como esta, e o melhor, é que acreditam que desta maneira irá se corrigir o problema, já que a escola tradicional não poderia fazer isto”, destaca Gladston.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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