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Um dos maiores jornais do país, com uma média diária de circulação de 263.046 exemplares durante o ano de 2011, o impresso O Estado de São Paulo publicou editorial nesta sexta, 27, destacando o significado do contrato de arrendamento assinado entre a Petrobras e a Vale que permitirá a exploração das jazidas de potássio no subsolo sergipano.

Leia a íntegra do editorial.

De modo a ilustrar a relevância do ato viabilizado após o engajamento decisivo do governador Marcelo Déda, atrelado ao empenho da presidenta Dilma Rousseff, o editorial exibe diversos números alusivos ao crescente uso de fertilizantes no agronegócio brasileiro.

Um deles diz respeito ao aumento das importações de cloreto de potássio, que somaram US$ 3,503 bilhões no ano passado, 56,79% a mais do que em 2010 (US$ 2,234 bilhões). “Em parte, isso pode ser atribuído à alta de preços do produto, mas a demanda da agricultura nacional é muito superior à demanda mundial, estimada em 3% ao ano. No primeiro bimestre deste ano, as importações do produto somaram US$ 337,704 milhões, tendendo a superar, em 12 meses, o dispêndio total do ano passado”, diz o texto.

O editorial ressalta que esses números conferem relevância à renovação, por mais 30 anos, do contrato de arrendamento pela Petrobras à Vale de áreas de concessão para exploração de reservas de carnalita, matéria-prima do potássio, no estado de Sergipe.

Remetendo ao discurso proferido pelo governador na ocasião da assinatura do acordo, o Estadão coloca que Déda lutou para pôr fim ao imbróglio entre as duas empresas desde o início de seu primeiro mandato: “Nas suas palavras, coube à presidente arbitrar o conflito de interesses, considerando que o projeto ‘era bom para Sergipe e indispensável para o País, porque aumentará a produção de potássio, aumentando a segurança do agronegócio brasileiro, reduzindo a dependência do fertilizante importado”.

O ‘Estadão’ observa também que o projeto prevê um investimento inicialmente estimado em US$ 4 bilhões em três anos, e que se tudo correr como se espera, a partir de 2014/2015, será produzido 1,2 milhão de toneladas do insumo por ano, destinadas exclusivamente ao mercado interno. Outro destaque colocado está na perspectiva de geração de quatro mil empregos diretos na fase de construção e outros 700 empregos diretos durante a operação.

“Segundo o presidente da Vale, Murilo Ferreira, o projeto permitirá ao Brasil economizar US$ 17 bilhões até o fim do contrato, uma vez que o Brasil importa 90% de suas necessidades de potássio e 70% da demanda de fertilizantes”, aponta o editorial, acrescentando que a exploração mais intensa de potássio em Sergipe exigirá investimentos, principalmente, do Governo Federal para melhoria da infraestrutura, “mas a agricultura brasileira será tanto mais beneficiada quanto mais o custo do potássio produzido no País for competitivo com o importado”.

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