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“Nós sabemos que o Brasil participa do acordo da comunidade lusófona de alteração das regras do uso da língua portuguesa. E o livro da professora Maria Augusta é extremamente oportuno porque ele vem exatamente nos atualizar diante dessa nova realidade”, disse, quinta-feira 25, Jorge Carvalho do Nascimento, presidente da Segrase, que na ocasião representou também o governo do estado, ao falar no lançamento do livro Redação Oficial, escrito pela professora Maria Augusta Teles da Paixão, no Museu da Gente Sergipana.

“Qualquer pessoa que for formada e que deixou os bancos escolares na última década, com certeza, tem dificuldade em aplicar essas novas regras, e a professora Maria Augusta, produz um livro, produz um manual que nos coloca diante de exemplos práticos, diante de regras práticas, que faz com que a gente possa usar com correção de estilo, correção gramatical, as novas regras da língua portuguesa”, continuou.

O presidente da Segrase comentou ainda que com as inovações do Diário Oficial, de impresso para online, a gráfica que durante todo um tempo serviu para produzir o diário oficial ganhou um pouco de ociosidade. “E nós resolvemos então, intensificar o trabalho da Editora Diário Oficial do Estado de Sergipe, Edise”, complementou.

Jorge Carvalho acredita também que não faz sentido escrever livro e publicar livro sem que o mesmo não circule. “Nós muitas vezes, há uma frase de Karl Marx que me agrada muito, ele diz que muitas vezes nós escrevemos e submetemos aquilo que escrevemos apenas a crítica roedora das traças. Esse trabalho da Editora Diário Oficial do Estado de Sergipe através do Governo do Estado de Sergipe vem sendo feito, porque acreditamos que é uma função de governo, da política cultural do governo, semear livros a mão cheia”, finalizou.

José Carlos de Souza, prefaciador do livro, salientou que o processo evolutivo da imprensa em Sergipe está bastante avançado, favorecendo a edição de livros de várias naturezas e a projeção do livro Redação Oficial para fora do estado. “Esse livro foi o meu prefácio, porque havia muita confusão entre a ortografia oficial, a particular, a comercial e a jornalística. E ele está acima de tudo isso. É como a correção de matéria, e com isso, nós só temos a ganhar e nada há perder”, externou.

“A redação oficial no nosso estado versava numa redação comercial, numa redação bancária, e esse livro veio dar um norte aquela redação caótica que ora se apresentava. Uma coisa é um texto técnico, profissional, outra é uma linguagem particular, uma correspondência comercial também. Falar sobre o livro seria muita coisa que precisaria dizer, houve uma pesquisa árdua”, explanou a professora Maria Augusta Teles da Paixão, autora do livro.

Redação Oficial está em sua 5ª edição, houve uma reforma do livro, uma nova revisão e ampliação de conteúdo, para se adequar a nova ortografia. Ela explica que o livro nasceu da grande necessidade de elaborar um simples ofício, que até mesmo colegas da língua portuguesa sentiam dificuldade na elaboração de determinados textos e documentos. “A linguagem oficial, muitos pensam que é aquela linguagem arcaica. Não, ela é uma linguagem nova, viva, é uma linguagem dinâmica. E é, realmente, apaixonante”.

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